Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: RICARDO FONTES MACEDO
DATA: 27/03/2014
HORA: 09:00
LOCAL: Auditório do Departamento de Educação Física
TÍTULO: O SOBREPESO NÃO INFLUÊNCIA A RESPOSTA CARDIOVASCULAR E AUTONÔMICA CARDÍACA AO EXERCÍCIO DE FORÇA EM ADOLESCENTES
PALAVRAS-CHAVES: Sobrepeso; Exercício de Força; Sistema Cardiovascular
PÁGINAS: 50
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Educação Física
RESUMO:
Com a alta prevalência de obesidade na adolescência tem sido recomendado a prática de exercício físico. Recentemente o exercício de força tem sido recomendado para a redução do peso corporal e melhora da função cardiovascular. Porém, as respostas cardiovasculares e autonômicas cardíacas durante e após uma sessão de exercício de força em adolescentes com excesso de peso não são conhecidas. Assim, o objetivo deste estudo foi verificar se o sobrepeso influência nas repostas da frequência cardíaca (FC), da pressão arterial e da modulação autonômica cardíaca ao final e após uma sessão de exercício de força em adolescentes. Participaram do estudo 34 adolescentes, sendo 19 eutróficos (idade: 15±1 e IMC: 26±1) e 15 sobrepeso (idade: 16±1 IMC: 20±1). A sessão de treinamento consistiu em 10 minutos de repouso em posição supina, 10 minutos de aquecimento, 20 minutos de exercício de força (5 exercícios, 3 séries de 12 repetições a 60% de 1RM) e 30 minutos de recuperação. A pressão arterial foi analisada no repouso e ao final da recuperação. A FC, IRR e SDNN (modulação simpatovagal), RMSSD e pNN50 (modulação parassimpática) foram mensuradas em repouso, no final do exercício e na recuperação. Para comparar as respostas mensuradas inter e intra grupos foi utilizado o teste de ANOVA de 2 vias e ANOVA de 2 vias para medidas repetidas, com Post-hoc de Tukey. O nível de significância adotado foi de p<0,05. A FC e a modulação simpática de repouso foram maiores no grupo sobrepeso. O grupo sobrepeso também apresentou reduzido IRR e modulação parassimpática em repouso. Porém, o sobrepeso não influenciou nas respostas de tais variáveis ao final e depois do exercício de força. Portanto, estes dados adolescentes sugerem que o comportamento cardiovascular e autonômico cardíaco, em adolescentes, em resposta ao exercício de força não sofre influência do sobrepeso corporal.