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Banca de QUALIFICAÇÃO: MARIA FLAVIA ANDRADE ARAUJO LISBOA

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: MARIA FLAVIA ANDRADE ARAUJO LISBOA
DATA: 31/01/2023
HORA: 13:30
LOCAL: Mini-auditório do DSS
TÍTULO: MULHERES DO ALTO SERTÃO SERGIPANO E O VALOR-DE-USO DAS PLANTAS MEDICINAIS: resistência ao modelo metabólico do capital
PALAVRAS-CHAVES: Mulheres em Resistência. Plantas Medicinas. Alto Sertão Sergipano. Valor de Uso. Lógica Metabólico do Capital.
PÁGINAS: 67
GRANDE ÁREA: Ciências Sociais Aplicadas
ÁREA: Serviço Social
RESUMO:

A presente dissertação de mestrado em processo de construção sinaliza em seus objetivos investigar práticas políticos-pedagógicas de mulheres em suas estratégias de valor de uso de plantas medicinais populares no Alto Sertão de Sergipe. Entre outros objetivos de natureza específica, almeja caracterizar o perfil socioeconômico das camponesas que atuam como lideranças no campo das práticas populares em saúde no Alto Sertão de Sergipe; analisar, a partir do avanço do capital monopolista na era da hegemonia das oligarquias financeiras, como as práticas populares em saúde têm sofrido regressão ou risco de extinção no território do Alto Sertão Sergipano; investigar o trabalho das mulheres, sob a perspectiva do valor de uso das plantas medicinais. Além disso, objetiva-se examinar de que forma os arranjos de políticas públicas executadas pelo governo do estado neste território têm alterado as condições objetivas de vida das mulheres, bem como, os índices de desigualdades frente ao entrave para os processos de organização, mobilização comunitária e política das camponesas que lidam com plantas medicinais na atual década do novo milênio. Trata-se de uma pesquisa exploratória de caráter empírico e documental. Para tanto, os caminhos metodológicos vêm sendo processados a partir das seguintes etapas: entrevistadas com mulheres que vivem em assentamentos de reforma agrária, território remanescente de quilombolas, comunidades rurais e território indígena e que fazem uso das plantas medicinais no desenvolvimento de práticas populares em saúde. Frente ao andamento preliminar da pesquisa, apresentamos alguns resultados: a expansão do capitalismo no campo, pactuação e consensos geradores de um falso apassivamento de classes num território de intensas desigualdades sociais, forte concentração de terras, crescente espaço de dominação da burguesia agrária e empresarial via esgotamento da reforma agrária popular, exploração da mão de obra camponesa, expropriação dos/as camponeses/as dos seus territórios, saberes e culturas, êxodo rural e empobrecimento dos trabalhadores/as. Nesse sentido, a lógica da agenda de políticas públicas do estado de Sergipe sob orientação neoliberal, coloca-se ainda mais distanciada das práticas de saúde popular, embora se verifique a apropriação de retóricas em defesa das lutas das mulheres no campo e na cidade.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 3307484 - NELMIRES FERREIRA DA SILVA
Interno - 011.070.765-60 - FLAVIA AUGUSTA SANTOS DE MELO LOPES
Interno - 1705811 - CATARINA NASCIMENTO DE OLIVEIRA
Externo ao Programa - 1720578 - MILENA FERNANDES BARROSO

Notícia cadastrada em: 17/01/2023 09:47
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