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Banca de DEFESA: BRUNA MARIANA OLIVEIRA DOS SANTOS

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: BRUNA MARIANA OLIVEIRA DOS SANTOS
DATA: 04/08/2020
HORA: 15:00
LOCAL: Via Remota (videoconferência)
TÍTULO: NOS PASSOS DO CAPITALISMO: ESTRATÉGIAS DE REESTRUTURAÇÃO PRODUTIVA DA INDÚSTRIA CALÇADISTA NO NORDESTE BRASILEIRO
PALAVRAS-CHAVES: Capitalismo. Reestruturação produtiva. Classe trabalhadora. Indústria calçadista brasileira. Região Nordeste do Brasil.
PÁGINAS: 240
GRANDE ÁREA: Ciências Sociais Aplicadas
ÁREA: Serviço Social
RESUMO:

Perante o crescente movimento de reestruturação produtiva que assolou o mundo do trabalho desde 1970, quais as consequências para a indústria calçadista e, sobretudo, como isso tem se manifestado em “regiões periféricas” como o Nordeste brasileiro? A resposta a tal questão supõe o tratamento da temática a partir da análise da contradição sistêmica capitalista, caminho que a presente pesquisa trilhou cujo objeto de estudo foi o processo de reestruturação produtiva no setor calçadista na região Nordeste, no período 2008 a 2018. O objetivo foi analisar as principais estratégias adotadas pelo setor na região em tela para compreender o processo de reestruturação produtiva. Como objetivos específicos foram definidos: a) compreender os determinantes teórico-históricos da crise do capitalismo do pós-1970; b) traçar um panorama histórico da indústria brasileira, com ênfase no setor calçadista; c) identificar as principais estratégias de reestruturação produtiva na indústria calçadista brasileira, especialmente no Nordeste. O estudo partiu de duas premissas norteadoras, a saber: 1) No contexto de retração da produção de bens materiais e avanço de renda por capital fictício (que representa a redução de empregos), os trabalhadores vêm sofrendo maiores refrações do movimento de precarização do trabalho e no contexto de países de terceiro mundo tal dimensão é acentuada; 2) A existência de um modelo híbrido na indústria calçadista – com características do padrão de acumulação fordista/taylorista e traços da acumulação flexível –, acarreta diferentes formas de exploração e precarização do trabalho. Fundamentada no materialismo histórico dialético, a pesquisa caracterizou-se por uma abordagem qualitativa de cunho exploratório-descritiva-analítica, do tipo Biblioteca Digital Brasileira de Teses e Dissertações (BDTD) da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES). O universo dos dados foi coletado bibliográfica. O conteúdo dos dados para extrair os insumos da pesquisa foi retirado dos em trabalhos acadêmicos produzidos sobre o setor calçadista nordestino no período de 2008 a 2018; a amostragem foi definida a partir da aplicação de filtros quanto: à área de conhecimento, área de concentração, tipo de trabalhos (dissertações). A partir de leituras de sondagem de palavras-chave, títulos, sumários e resumos das dissertações, foram definidas as obras glosadas por completo que geraram a síntese se constituíram em fonte de análise da dissertação. Foram selecionas nove dissertações de diferentes áreas do conhecimento e analisadas em sua totalidade. A coesão entre as pesquisas mostrou-se na sinalização de que as principais mudanças para a indústria calçadista ocorreram a partir de 1990 e que tais alterações se basearam na reestruturação produtiva e seus diversos mecanismos. As particularidades foram amplamente encontradas, cada autor adotou um mecanismo diferenciado para se aprofundar, conforme seus objetivos. As inovações tecnológicas foram um consenso entre os trabalhos, mas foi possível observar que cada autor (apesar de admitir a totalidade da reestruturação produtiva: inovação tecnológica/organizacional, reestruturação espacial/mão de obra barata) encontrou um fator como de maior eficácia para o superlucro das indústrias. Dois dos trabalhos afirmam que o cerne do lucro é o potencial de exploração da mão de obra nordestina, outros quatro admitem que a migração do Centro-Sul para o Nordeste brasileiro esteja ligada às concessões fiscais do Estado; para os demais trabalhos (três) tudo depende primordialmente do avanço tecnológico e da estrutura organizacional de cada empresa.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1101080 - MARIA LUCIA MACHADO ARANHA
Interno - 051.569.985-34 - MARIA DA CONCEICAO VASCONCELOS GONCALVES
Interno - 3210014 - JOSIANE SOARES SANTOS
Externo ao Programa - 6252676 - DEBORA ELEONORA PEREIRA DA SILVA

Notícia cadastrada em: 15/07/2020 13:23
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