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Banca de DEFESA: VINICIUS PINHEIRO DE MAGALHÃES

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: VINICIUS PINHEIRO DE MAGALHÃES
DATA: 18/02/2020
HORA: 10:00
LOCAL: SALA DE VÍDEO-CONFERÊNCIA CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS
TÍTULO: SERVIÇO SOCIAL, (DES)PATOLOGIZAÇÃO DA VIDA E RELIGIOSIDADE EM SAÚDE MENTAL: um estudo sobre as considerações de assistentes sociais dos CAPS de municípios do Recôncavo da Bahia.
PALAVRAS-CHAVES: Serviço Social. Projeto Ético-Político do Serviço Social. Religiosidade. Saúde Mental. Despatologização da vida.
PÁGINAS: 204
GRANDE ÁREA: Ciências Sociais Aplicadas
ÁREA: Serviço Social
RESUMO:

Esta dissertação norteou-se pelo propósito de analisar as considerações de assistentes sociais sobre a religiosidade de pessoas em tratamento nos Centros de Atenção Psicossocial – CAPS no contexto da (des)patologização da vida e do Projeto Ético-Político – PEP do Serviço Social, com os seguintes objetivos específicos: Caracterizar o perfil de assistentes sociais da Saúde Mental em municípios do Recôncavo da Bahia; analisar a concepçãode profissionais do Serviço Social sobre loucura, tratamento e religiosidade de pessoas em tratamento nos CAPS e a relação entre suas considerações e o PEP profissional. A pesquisa teve por objeto de estudo as considerações de assistentes sociais sobre a relevância da religiosidade de pessoas em tratamento em equipamentos da política de Saúde Mental.Tratou-se o objeto de estudo na perspectiva do materialismo histórico-dialético. A pesquisa teve natureza empírica e abordagem qualitativa, baseada no subtipo relatos orais. Foram utilizados dados secundários e primários. Os dados primários tiveram por base o instrumento da entrevista semiestruturada; quanto aos dados secundários, recorreu-se a revisões sistemáticas da literatura. Fez-se entrevistas com cinco assistentes sociais dos Centros de Atenção Psicossocial I de municípios do Recôncavo Baiano. Na interpretação dos dados das entrevistas utilizou-se a análise de conteúdo por categorização temática. O projeto passou por avaliação do Comitê de Ética na Pesquisa da Universidade Federal de Sergipe – UFS e foi aprovado, de acordo com o Parecer nº 3.209.960; CAAE: 07947819.3.0000.5546. Os resultados obtidos revelaram que os profissionais expressam, de um lado, os determinantes extrínsecos da loucura e a relação complementar da dimensão da cidadania no contexto do tratamento, e de outro, visualizam a loucura numa perspectiva diagnóstica e relegam seu tratamento ao superdimensionamento do campo psi. Enquadraram-se suas considerações numa perspectiva psicossocial, localizada no limbo entre a despatologização e a patologização da vida.Os assistentes sociais entrevistados demonstraram possuir uma concepção paradoxal sobre a religiosidade na Saúde Mental, com destaques aos impactos positivos e negativos para as pessoas em tratamento nos CAPS – dando ênfase à sua dimensão negativa em contraponto à ênfase positiva dada pela literatura especializada. Ressalta-se que houve divergência, no relato dos entrevistados,sobre as possibilidades de diálogo entre Religiosidade, Saúde e o PEP profissional, o que pode expressar uma relação mal resolvida no Serviço Social brasileiro com a dimensão da religiosidade, expressão de um recalque ou uma indisposição temática em função de um temor a uma reatualização conservadora na profissão. Concluiu-se que o diálogo entre a relação religiosidade-saúde mental e o PEP profissional só tem viabilidade se vislumbrado nos contornos da perspectiva antimanicomial de despatologização da vida, a qual concebe a loucura e seu estigma como expressões da Questão Social e objetos de intervenção do assistente social, desde que na direção da desinstitucionalização psiquiátrica, isto é, da desconstrução da lógica manicomial na esfera sociocultural. Esse diálogo não deve prescindir da compreensão da religiosidade como um mecanismo de apoio social e de enfretamento de situações existenciais e sociais limite, a qual, no âmbito do imaginário sociocultural, assume funções importantes no contexto de luta antimanicomial.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1702454 - VERA NUBIA SANTOS
Interno - 2178437 - VANIA CARVALHO SANTOS
Externo ao Programa - 1200318 - ROMERO JUNIOR VENANCIO SILVA
Externo à Instituição - SILVIA DE OLIVEIRA PEREIRA

Notícia cadastrada em: 17/02/2020 17:35
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