Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: JANE MARA DE ARAUJO COSTA
DATA: 21/12/2018
HORA: 10:00
LOCAL: Sala de reuniões do DSS
TÍTULO: OS CONFLITOS SOCIOAMBIENTAIS NO ESTADO DE SERGIPE: natureza, elementos deflagradores e sujeitos políticos envolvidos
PALAVRAS-CHAVES: Crise Capitalista. Novo Imperialismo. Questão Ambiental. Conflito Socioambiental.
PÁGINAS: 70
GRANDE ÁREA: Ciências Sociais Aplicadas
ÁREA: Serviço Social
RESUMO:
A presente pesquisa tem como objeto de estudo a caracterização dos conflitos socioambientais no estado de Sergipe. O objetivo principal é analisar os aspectos que envolvem a natureza, os elementos deflagradores e a constituição dos sujeitos políticos envolvidos nesses conflitos. O método utilizado para compreender o objeto que vem sendo estudado é o materialismo histórico dialético. A pesquisa é desenvolvida a partir de uma análise qualitativa e estruturada sob a metodologia bibliográfica e documental, de caráter exploratório. Através da pesquisa realizada no Mapa de Conflitos Envolvendo Injustiça Ambiental e Saúde no Brasil, da FIOCRUZ (Fundação Oswaldo Cruz), já foi possível identificar a natureza, os elementos deflagradores e uma parte das empresas envolvidas nos conflitos socioambientais do estado de Sergipe. Entretanto, neste primeiro capítulo, o estudo traz apenas uma caracterização do estágio neoimperialista e sua relação com a “questão ambiental” e os conflitos socioambientais. A hipótese levantada é que o estágio do capitalismo neoimperialista, marcado pela “acumulação por despossessão”, aprofundou a “falha metabólica” do homem com a natureza e, consequentemente, agudizou a “questão ambiental” e os conflitos socioambientais. Os resultados preliminares revelam que no cenário da crise estrutural do capital o novo imperialismo e seus efeitos determinados pelo processo de “acumulação por despossessão” tem saqueado os recursos naturais dos países periféricos, ao fazer uso perdulário dos mesmos. Assim, nações como o Brasil, e notadamente a região Nordeste e Sergipe, por possuir volumes consideráveis de riquezas naturais, tem se tornado palco de conflitos socioambientais no quadro atual da supremacia do imperialismo ecológico.