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Banca de QUALIFICAÇÃO: KAMILLA ALVES DUARTE

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: KAMILLA ALVES DUARTE
DATA: 24/11/2016
HORA: 16:30
LOCAL: Sala de Aula do PROSS
TÍTULO: DECIFRANDO O ENIGMA: a pobreza na raiz da financeirização e a mediação das políticas de inclusão produtiva no rural do município de Arapiraca-AL
PALAVRAS-CHAVES: microcrédito, pobreza, capital financeiro, políticas públicas, agricultura familiar.
PÁGINAS: 91
GRANDE ÁREA: Ciências Sociais Aplicadas
ÁREA: Serviço Social
RESUMO:

A dissertação trata sobre a lógica/significado da estrutura e funcionamento do Programa de Microcrédito (Agroamigo) no município de Arapiraca/AL e sua inserção no movimento dialético de financeirização das políticas sociais e reprodução da pobreza e da desigualdade social no campo. Tendo como objetivo central analisar as particularidades do referido Programa de Microcrédito, enquanto política pública do Programa de Inclusão Produtiva Rural (parte das estratégias de combate à pobreza do Plano Brasil Sem Miséria) dirigida as famílias camponesas da localidade supracitada. Asquestões norteadoras emergiram da observação do movimento contraditório das políticas públicas no território do capital financeiro, indagando-se sobre: quaisos limites e contradições do Programa de Inclusão Produtiva rural, via Programa de Microcrédito, no referido município? As ações do Estado, por meio de políticas de crédito, estimulam a superação da pobrezaoua inclusão financeira dos agricultores familiares pelos bancos? Em que medida uma política baseada na estratégia de concessões de empréstimos bancários é capaz de promover o enfrentamento a pobreza? Tomamos como hipótese diretriz deste estudo a assertiva de que a estratégia de produção inclusiva no campo, sob a perspectiva do microcrédito (Agroamigo), embora se constituanum mecanismo deenfrentamento à pobreza rural para as famílias camponesas arapiraquenses, contraditoriamente, produz e reproduz novas expressões da velha questão social. Nesse âmbito, orientamo-nos pelo pressuposto de que se trata de uma política de gestão da pobreza que se adequa a estratégia da financeirização do capital, pois o simples acesso ao crédito bancário não garante a saída destas famílias da situação de pauperismo,mesmo articulada ao arranjo de políticas sociais. Dedicamos tratamento teórico aos fundamentos histórico-estruturais do modo de produção capitalista, com destaque para a nova dinâmica da acumulação no cenário da mundialização financeira do capital, estabelecendo as mediações para a compreensão dos programas de microcrédito e das políticas territoriais de combate à pobreza rural que são a base para a compreensão do fenômeno social investigado. Para as aproximações sucessivas e apreensão da realidade, pautamo-nos na perspectiva crítica a partir do método dialético, o qual permite compreender as múltiplas determinações que constituem a realidade social e sua dinamicidade.Trata-se de uma pesquisa de caráter exploratório, de natureza quali-quantitativa. Para a coleta de dados, utilizamos as técnicas de pesquisa bibliográfica, documental e empírica, a qual será realizada através de entrevista semiestrutura, com o coordenador e agente do programa, e, também, com as famílias agricultoras mutuárias do microcrédito. Como resultadopreliminar, sinalizamos as singularidades do movimento do capital (financeiro) no cotidiano de vida e trabalho dos agricultores camponeses arapiraquenses.


MEMBROS DA BANCA:
Externo ao Programa - 3299294 - JOSEFA DE LISBOA SANTOS
Externo à Instituição - MAILIZ GARIBOTTI LUSA
Presidente - 515.984.265-91 - NELMIRES FERREIRA DA SILVA
Interno - 3238288 - TEREZA CRISTINA SANTOS MARTINS

Notícia cadastrada em: 05/11/2016 10:04
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