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Banca de DEFESA: TAYNAR MOTA DE JESUS

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: TAYNAR MOTA DE JESUS
DATA: 23/06/2021
HORA: 14:00
LOCAL: Proec/Vídeo conferência (google meet)
TÍTULO: Qualidade da água da sub-bacia do rio Poxim a montante e a jusante da captação da estação de tratamento de água
PALAVRAS-CHAVES: manancial; resíduo; lodo de ETA; Resolução CONAMA n° 357
PÁGINAS: 101
GRANDE ÁREA: Engenharias
ÁREA: Engenharia Sanitária
SUBÁREA: Saneamento Ambiental
ESPECIALIDADE: Qualidade do Ar, das Águas e do Solo
RESUMO:

A água destinada ao abastecimento humano deve atender a requisitos de qualidade e, para isso, é direcionada a Estações de Tratamento de Água (ETA). No tratamento convencional de água de abastecimento, são utilizadas as etapas de clarificação, filtração, desinfecção e fluoretação. O processo de clarificação, consolidado nos decantadores, é responsável pela geração de maior quantidade de resíduo – denominado lodo de ETA. Este, por sua vez, de acordo com a NBR 10.004/2004 e a lei 12.305/2010, é considerado resíduo sólido e deve ter destinação ambientalmente adequada, sendo vedado o seu lançamento em corpos de água. Por outro lado, essa prática ilegal é amplamente realizada no Brasil e traz consequências tais como a degradação da estética da água, o assoreamento dos mananciais, a redução da atividade fotossintética e a ecotoxicidade. Semelhante ao retratado no País, a ETA Poxim, a qual trata água captada na sub-bacia do rio Poxim, não realiza gestão dos resíduos gerados e os lança no mesmo manancial, a jusante da captação. Diante disso, este estudo avaliou a qualidade da água do rio Poxim antes e após o despejo do lodo da ETA Poxim. Para esse fim, foram realizadas coletas de água na entrada da ETA e no rio, em ponto a jusante ao lançamento do lodo, bem como do lodo em decantador da estação. Assim, foram feitos ensaios para aferir os parâmetros cor aparente e verdadeira, turbidez, temperatura, condutividade elétrica, pH, demanda bioquímica de oxigênio (DBO), alumínio dissolvido, sólidos, coliformes totais e termotolerantes, analisados em metodologia para água doce com base na APHA e ensaios de ecotoxicidade (bioindicador vegetal Lactuca sativa) com base na metodologia da US EPA. Para confirmar os dados obtidos aplicou-se teste de normalidade e teste de pares para os pontos a montante e a jusante da captação, com nível de confiança de 95%. Resultados estatísticos indicaram degradação da água ao longo do manancial para os parâmetros cor aparente, turbidez, alumínio dissolvido e coliformes termotolerantes, podendo ser consequência do grande teor de sólidos suspensos do lodo de ETA lançado no rio Poxim, da significativa dosagem de sulfato de alumínio utilizada na ETA e da deficiência em esgotamento sanitário na sub-bacia do rio Poxim. Para os demais parâmetros não houve diferença significativa entre os dois pontos do corpo d’água. Apesar disso, segundo a Resolução n° 357/2005 do CONAMA, os trechos do rio Poxim em estudo estão classificados na classe 4 para os parâmetros cor verdadeira e DBO, sendo assim, o uso do manancial não é recomendado para abastecimento humano. Por fim, o lodo da ETA Poxim apresentou resultados muito mais expressivos que os da água no que diz respeito aos parâmetros cor aparente, turbidez e alumínio dissolvido. Além disso, foi constatada ecotoxicidade para a maior parte das concentrações de lodo utilizadas na germinação de sementes de alface. Assim, faz-se importante o estudo e a aplicação de solução de tratamento e destinação final ambientalmente adequada para este resíduo com potencial poluidor.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 2019103 - DENISE CONCEICAO DE GOIS SANTOS MICHELAN
Interno - 1678374 - LUCIANA COELHO MENDONCA
Externo ao Programa - 2494845 - DANIELLA ROCHA

Notícia cadastrada em: 21/06/2021 14:31
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