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Banca de DEFESA: MATHEUS CARVALHO CONCEICAO

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: MATHEUS CARVALHO CONCEICAO
DATA: 23/08/2019
HORA: 14:00
LOCAL: Auditório do Proec
TÍTULO: Análise Comparativa de Desempenho de Estações de Tratamento de Esgotos Sanitários de Grande e Pequeno Porte em Aracaju
PALAVRAS-CHAVES: Esgotos. Desempenho. Soluções individuais. ETEs.
PÁGINAS: 145
GRANDE ÁREA: Engenharias
ÁREA: Engenharia Civil
RESUMO:

Um dos maiores impactos aos recursos hídricos do país ocorre pela descarga de esgotos in natura nos cursos d’água receptores e a carência por saneamento ainda é uma realidade na maioria dos municípios do Brasil. Especificamente no município de Aracaju, capital do estado de Sergipe, o índice de tratamento de esgotos gerados é de apenas 49,4%. Diante dessa realidade, o investimento em sistemas de tratamento de efluentes in situ se torna uma valiosa alternativa para atendimento nas áreas descobertas de infraestrutura de esgotos. Dentre os métodos de tratamento individual de águas residuais, surgem como alternativa a associação do tanque séptico com o filtro anaeróbio e as estações compactas de tratamento, dotadas de câmaras anaeróbias e aeróbias. Em relação aos esgotos coletados pela companhia de saneamento, estes são conduzidos até Estações de Tratamento de Esgotos (ETEs) e, dentre algumas tecnologias utilizadas para seu tratamento, estão as lagoas de estabilização, reatores UASB, valos de oxidação e sistemas combinados. Neste trabalho, avaliou-se o desempenho dos sistemas de tratamento supracitados, utilizados como soluções in situ no tratamento de esgotos domésticos em dois condomínios multifamiliares na capital sergipana, comparando-os com o desempenho de quatro ETEs que tratam o esgoto do município de Aracaju. Foi feito monitoramento físico-químico dos sistemas de tratamento individual de esgotos e os resultados foram comparados aos obtidos nas Estações de Tratamento do Esgoto de Aracaju. Os resultados indicaram eficiências negativas na maior parte dos parâmetros analisados nas soluções individuais, enquanto as ETEs mostraram melhores eficiências, porém abaixo das encontradas na literatura revisada. Quanto às exigências da legislação ambiental vigente para o lançamento de efluentes, houve atendimento das ETEs na maior parte do período analisado. Nas soluções in situ, ocorreu descumprimento da legislação na quase totalidade do tempo observado. No tocante à comparação do desempenho das ETEs com as soluções individuais, as quatro ETEs apresentaram valores de desempenho muito superiores aos das soluções descentralizadas. Em face do exposto, pode-se concluir a necessidade de alocação de recursos para investimentos na manutenção da infraestrutura das ETEs e na capacitação de forma contínua dos profissionais ligados à operação dos sistemas. No caso das soluções descentralizadas, a falta de fiscalização da operação dos sistemas, pelos órgãos públicos, acarreta em falhas que causam degradação de águas subterrâneas e superficiais. Por se encontrarem enterrados, inexiste um comprometimento com as inspeções e manutenção dos sistemas por parte dos responsáveis pelos condomínios, apesar da operação ser simples e de baixo custo. Tanto os sistemas centralizados, quanto os descentralizados necessitam melhorar os índices de qualidade do esgoto tratado lançado nos corpos hídricos, de tal forma a reduzir as cargas poluidoras e seus impactos negativos no meio ambiente, com consequente manutenção da qualidade da água dos mananciais e redução significativa de problemas de saúde pública.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1678374 - LUCIANA COELHO MENDONCA
Interno - 2264403 - DANIEL MOUREIRA FONTES LIMA
Interno - 025.519.204-50 - TATIANA MAXIMO ALMEIDA ALBUQUERQUE
Externo à Instituição - JOSE DALTRO FILHO

Notícia cadastrada em: 15/08/2019 13:26
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