Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: MATHEUS CARVALHO CONCEICAO
DATA: 25/09/2018
HORA: 10:00
LOCAL: Auditório do Proec
TÍTULO: IMPACTO AMBIENTAL DE EFLUENTES DE ESTAÇÕES DE TRATAMENTO DE ESGOTOS SANITÁRIOS E DE SISTEMAS DE TRATAMENTO IN SITU
PALAVRAS-CHAVES: Esgoto doméstico. Desempenho. Soluções individuais. ETEs.
PÁGINAS: 75
GRANDE ÁREA: Engenharias
ÁREA: Engenharia Civil
RESUMO:

Um dos maiores impactos aos recursos hídricos do país ocorre pela descarga de esgotos in natura nos cursos d’água receptores. Em relação aos municípios brasileiros, esses apresentaram no ano de 2016, de acordo com os dados do Sistema Nacional de Informações Sobre Saneamento (SNIS), um índice de atendimento de coleta de esgotos da população urbana igual a 59,7%, dos quais 74,9% receberam algum tipo de tratamento, entretanto apenas 44,9% dos esgotos gerados no Brasil são tratados de forma adequada. Especificamente no município de Aracaju, capital do estado de Sergipe, o índice de tratamento de esgotos gerados é de apenas 48,48%. Diante dessa realidade, o investimento em sistemas de tratamento de efluentes in situ se torna uma valiosa alternativa para atendimento de áreas descobertas de infraestrutura de esgotos. Dentre os métodos de tratamento individual de águas residuais, destaca-se a tecnologia anaeróbia, pela sua simplicidade funcional. Uma dessas tecnologias é a associação do tanque séptico com o filtro anaeróbio, cuja capacidade de tratar o esgoto mediante um processo simplificado, permite uma eficiência de remoção da DBO de 80 a 85%, quando bem operado. O reator de manta de lodo surge como alternativa anaeróbia para tratar efluentes, baseado em um processo de degradação biológica, por meio da atividade bacteriana dispersa, cuja eficiência na remoção de DBO, atinge valores em torno de 70%. Em relação aos esgotos coletados, estes são conduzidos até Estações de Tratamento de Esgotos (ETEs) e dentre algumas tecnologias, podem ser tratados, através de lagoas de estabilização ou sistema de lodos ativados, cujas eficiências na remoção de DBO variam de 60 a 80%. Neste trabalho, propõe-se avaliar o desempenho dos sistemas de tratamento supracitados, utilizados como soluções in situ no tratamento de esgotos domésticos em dois condomínios multifamiliares na capital sergipana, comparando-os com a eficiência de quatro ETEs do município de Aracaju. Serão coletadas amostras do afluente e efluente dos sistemas de tratamento individual de esgotos, para posterior análise de parâmetros físico-químicos e bacteriológicos e comparação desses valores aos obtidos nas estações de tratamento do esgoto de Aracaju, cujos dados serão fornecidos pela companhia estadual de saneamento. Mediante os valores obtidos, espera-se caracterizar os parâmetros físico-químicos e bacteriológicos, e verificar as eficiências dos sistemas com a variabilidade encontrada na literatura revisada, além das condições e padrões de lançamento desses efluentes quanto às exigências da legislação ambiental vigente.

MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1678374 - LUCIANA COELHO MENDONCA
Interno - 2264403 - DANIEL MOUREIRA FONTES LIMA
Externo ao Programa - 1542165 - JOSE JAILTON MARQUES