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Banca de DEFESA: ADRIANO JOSÉ DOS SANTOS

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: ADRIANO JOSÉ DOS SANTOS
DATA: 28/01/2022
HORA: 15:00
LOCAL: Defesa Remota
TÍTULO: Conhecimento, atitudes e práticas (CAP) de prevenção da esquistossomose mansoni em uma região endêmica do estado de Alagoas, Nordeste do Brasil
PALAVRAS-CHAVES: Doenças Endêmicas; Doenças Transmissíveis; Educação em Saúde; Saúde Pública; Schistosoma mansoni
PÁGINAS: 105
GRANDE ÁREA: Ciências Biológicas
ÁREA: Parasitologia
RESUMO:

A esquistossomose é uma doença parasitária de importante impacto econômico e de saúde para a população das áreas endêmicas, estando sua ocorrência associada a aspectos socioculturais, condições biogeográficas, hábitos higiênicos insalubres e o baixo nível de conhecimento da população sobre a doença. Dito isso, o objetivo deste trabalho foi analisar os conhecimentos, atitudes e práticas de prevenção da população sobre à esquistossomose mansoni (EM) no município de Feira Grande, Alagoas. Trata-se de um estudo multi-método sequencial em duas fases, uma transversal de diagnóstico situacional realizada entre março e maio de 2021, com 412 participantes, e outra de educação em saúde, feita paralelamente a primeira fase do estudo com a população de estudo e posteriormente no mês de outubro com estudantes de 3 escolas localizadas em Feira Grande, uma estadual e duas da rede municipal. A coleta dos dados ocorreu mediante visitas às Unidades Básicas de Saúde: Urbano II e Massapê, por meio de entrevista com questionário estruturado para identificação dos seus níveis do CAP em relação a esquistossomose. Do total de entrevistados, 70,87% (n=192) residem na zona rural, 74,27% (n=306) pertencem ao gênero feminino, 44,17% (n=182) estão na faixa etária adulto jovem, 71,12% (n=293) tem suas casas abastecidas pela companhia de abastecimento de água, 22,66% (n=80) relataram ter tido esquistossomose mansoni e 52,71% (n=204) nunca participaram de ações do programa de controle da esquistossomose. São fatores associados a melhores scores do CAP, estar numa faixa etária de maior idade, não utilizar água da chuva, já ter tido esquistossomose. Dentre os scores, o de atitudes foi o maior e o de conhecimento o menor. Houve correlação positiva e significativa entre conhecimento e atitudes, conhecimento e práticas e atitudes e práticas. A participação num programa de intervenção em saúde, conhecer alguém que teve esquistossomose e ter se informado sobre a doença através de um programa de saúde pública parece exercer importante impacto no CAP da população. Baseado nisso, o método CAP contribuiu para ampliar as percepções sobre a prevenção da esquistossomose, destacando os impactos positivos que os programas e intervenções em saúde tem no controle da doença. O baixo conhecimento observado sugere carência de ações de educação em saúde voltadas a esquistossomose, além de refletir atitudes e práticas frágeis para a prevenção da doença. Neste sentido, é valido que os programas de controle deem atenção a este tipo de atividades desenvolvendo-as integralmente em suas rotinas, exercitando a intersetorialidade, com setores da assistência social e educação. Destacando ainda, o papel resolutivo que a atenção primária pode ter no controle e combate a esta doença.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1888521 - JOSE RODRIGO SANTOS SILVA
Interno - 2046888 - MÁRCIO BEZERRA SANTOS
Externo à Instituição - ISRAEL GOMES DE AMORIM SANTOS

Notícia cadastrada em: 21/12/2021 13:56
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