A UFS preocupa-se com a sua privacidade

A UFS poderá coletar informações básicas sobre a(s) visita(s) realizada(s) para aprimorar a experiência de navegação dos visitantes deste site, segundo o que estabelece a Política de Privacidade de Dados Pessoais. Ao utilizar este site, você concorda com a coleta e tratamento de seus dados pessoais por meio de formulários e cookies.

Ciente
Notícias

Banca de DEFESA: ANNE CAROLINE SANTOS RAMOS

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: ANNE CAROLINE SANTOS RAMOS
DATA: 27/08/2020
HORA: 14:00
LOCAL: Defesa remota
TÍTULO: O papel da imunoglobulina-A (IgA) na proteção contra helmintos intestinais - uma revisão sistemática
PALAVRAS-CHAVES: Infecções helmínticas, imunidade de mucosa, imunoglobulina-A.
PÁGINAS: 50
GRANDE ÁREA: Ciências Biológicas
ÁREA: Parasitologia
SUBÁREA: Helmintologia de Parasitos
RESUMO:

As helmintíases intestinais são um problema mundial que afeta tanto a saúde veterinária quanto a financeira dos criadores de animais. Os patógenos frequentemente associados a perdas econômicas são: Cooperia sp., Trichostrongylus sp., Ostertagia sp., Heamonchus sp. e Fasciola sp., sendo veiculados via fecal-oral ou por penetração de mucosa. A entrada do parasito no organismo do hospedeiro desencadeia uma série de reações imunológicas constituída pela imunidade inata e adaptativa. Dentre os produtos da reação inflamatória mediada pela presença dos helmintos, a imunoglobulina-A, imunoglobulina mais abundante no soro e mucosa de diversos animais, tem sido amplamente estudada. A IgA produzida pela resposta do tipo mista participa da reação imunológica que culmina na resistência à infecção por diminuição dos parâmetros parasitológicos em conjunto com os eosinófilos e células caliciformes, apesar de ainda não haver um consenso sobre sua verdadeira efetividade nas parasitoses intestinais. Nessa revisão sistemática, foi avaliado o papel da IgA frente a infecções helmínticas intestinais. Para isso, foram avaliados 1546 artigos, sendo selecionados 25 para análise de dados. Os resultados obtidos corroboram para a participação da IgA na resistência às helmintíases intestinais em murinos e ruminantes, com proteção não esterilizante, mas sim por diminuição de carga parasitária, fecundidade e tamanho de vermes, com ação sinérgica aos eosinófilos e células caliciformes. Também foi observado que existem linhagens e espécies de animais naturalmente resistentes à infecção por maior produção de IgA de mucosa e que a utilização de protocolos vacinais induziu a proteção pelo aumento de IgA de mucosa, com consequente diminuição dos parâmetros parasitológicos. Com base nesses dados pode-se afirmar que a IgA tem papel essencial na contenção da helmintíase intestinal e que seu uso como marcador de infecção ou imunidade e forma de seleção de linhagens resistentes podem auxiliar na melhor obtenção de produtos de origem animal com menores custos para os produtores.


MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - LILIAN LACERDA BUENO
Presidente - 1703964 - SILVIO SANTANA DOLABELLA
Interno - 1511959 - TATIANA RODRIGUES DE MOURA

Notícia cadastrada em: 10/08/2020 19:12
SIGAA | Superintendência de Tecnologia da Informação/UFS - - | Copyright © 2009-2024 - UFRN - bigua2.bigua2 v3.5.16 -r19110-7eaa891a10