A UFS preocupa-se com a sua privacidade

A UFS poderá coletar informações básicas sobre a(s) visita(s) realizada(s) para aprimorar a experiência de navegação dos visitantes deste site, segundo o que estabelece a Política de Privacidade de Dados Pessoais. Ao utilizar este site, você concorda com a coleta e tratamento de seus dados pessoais por meio de formulários e cookies.

Ciente
Notícias

Banca de DEFESA: ALINE MARIA CRUZ TELES

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: ALINE MARIA CRUZ TELES
DATA: 26/08/2019
HORA: 14:00
LOCAL: Mini-auditório do CCBS - Campus São Cristóvão
TÍTULO: PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DA COCIRCULAÇÃO DAS TRÊS PRINCIPAIS ARBOVIROSES EM SERGIPE ENTRE 2015 E 2017
PALAVRAS-CHAVES: Arbovírus, Aedes aegypti, epidemiologia, dengue, zika, chikungunya.
PÁGINAS: 60
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Saúde Coletiva
SUBÁREA: Epidemiologia
RESUMO:

As arboviroses são importantes ameaças em regiões tropicais como o Brasil, devido à habilidade de expandir-se geograficamente. As principais são do gênero Flavivírus, vírus dengue (DENV) e vírus zika (ZIKV) e do gênero e Alphavirus, vírus chikungunya (CHIKV), sendo o principal vetor o mosquito Aedes aegypti que possui boa adaptação ao ambiente doméstico. As arboviroses podem gerar complicações crônicas e agravamentos na saúde desde o nascimento com comprometimento neurológico como a microcefalia até a idade adulta ou do idoso com o adoecimento de articulações e doenças neurológicas associadas ao sistema motor como a Síndrome Guillain Barré. Sergipe, enquanto menor estado do Brasil, apresentou números elevados de notificações para arboviroses, bem como, casos de microcefalia no ultimo período de surto entre 2015 e 2016, e, localiza-se em zona tropical, o que pode favorecer a proliferação do vetor Aedes aegypti e possivelmente da disseminação dos arbovírus. Sendo assim, o principal objetivo deste trabalho foi descrever o perfil epidemiológico dos casos de arboviroses: dengue, zika e chinkungunya notificadas no estado de Sergipe no período entre 2015 e 2017, correlacionando com os Índices de Infestação Predial (IIP), com o Índice de Desenvolvimento Humano e com o Índice de abastecimento de água. Foram utilizados dados do SINAN obtidos por meio da Vigilância Epidemiológica de Sergipe sobre as notificações para as arboviroses no período, os quais foram analisados e correlacionados, utilizando o teste estatístico de Pearson. Os resultados obtidos mostraram um total de 48.122 notificações entre 2015 e 2017, apresentando maior incidência, no ano de 2015 para dengue, (662/100 mil hab.), seguida de zika (155,68/100 mil hab) e chikungunya (150,76/100 mil hab.) nesse ano; em 2016 a maior incidência foi de ckikungunya (479,72/100 mil hab.), seguida de dengue (334,44/100 mil hab.) e zika (278,43/100 mil hab.). Já em 2017 houve redução considerável dos casos notificados. Em quantitativo numérico, os maiores registros foram de dengue que apresentou 14.682 casos em 2015 e Chikungunya, em 2016, com 10.732 casos, enquanto zika atingiu em 2016 6.229 casos. O estado de Sergipe possui condição preocupante para o índice de Infestação Predial (IIP) que avalia o índice da infestação do Aedes aegypti, estando Sergipe em estado de alerta ou em alto risco em quase toda a sua extensão territorial dentre os anos de 2015 a 2017. Isso leva à possibilidade do aumento do risco da infecção por arbovirose. Associado às condições de saneamento e educação sanitária, avaliamos os Índice de Desenvolvimento Humano e índice de abastecimento de água os quais podem dar indícios da necessidade e hábitos de armazenar reservatórios nas residências, entretanto nesse estudo, não houve correlação significativa entre as notificações para arboviroses, o IIP e os índices correlacionados, conforme encontrado na literatura que tem associado as condições sociais e ambientais ao elevado número de infestação do vetor e aumento nas notificações por arboviroses. Na caracterização da população notificada, foram encontrados 61,6% do sexo feminino, 43,4% consideraram-se pardos, 65,98% eram adultos e 68,5% localizados na zona urbana. Na sintomatologia identificada, febre, cefaléia e mialgia foram os mais identificados, com destaque de artralgia nos casos de chikungunya. Quanto à avaliação laboratorial, os municípios pouco realizaram o encaminhamento de amostras para a avaliação por sorologia ou PCR, encerrando na maioria dos municípios o desfecho pelo critério clínico-epidemiológico (65,3%). A saúde se constrói em parceria com a população, equipe de saúde e responsabilidade legal do Estado, dando condições sanitárias, sociais e educacionais. Para as arboviroses, faz-se necessária a vigilância epidemiológica contínua.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1897681 - LUCIANE MORENO STORTI DE MELO
Interno - 1888521 - JOSE RODRIGO SANTOS SILVA
Externo à Instituição - CLIOMAR ALVES DOS SANTOS

Notícia cadastrada em: 25/07/2019 20:00
SIGAA | Superintendência de Tecnologia da Informação/UFS - - | Copyright © 2009-2024 - UFRN - bigua2.bigua2 v3.5.16 -r19032-7126ccb4cf