Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: ANDRÉA L'AMOUR FEDERICO
DATA: 22/03/2019
HORA: 09:00
LOCAL: A definir
TÍTULO: Prevalência e variação da contagem de ovos em escolares infectados com Schistosoma mansoni e geohelmintoses diagnosticados através do Kato-Katz em áreas de baixa e moderada endemicidade no Brasil
PALAVRAS-CHAVES: Esquistossomose, Schistosoma mansoni, Kato-Katz, endemicidade
PÁGINAS: 57
GRANDE ÁREA: Ciências Biológicas
ÁREA: Parasitologia
SUBÁREA: Helmintologia de Parasitos
RESUMO:
A esquistossomose, causada pelo trematoda do gênero Schistosoma, é uma doença tropical negligenciada. O Brasil, onde ela é causada pelo Schistosoma mansoni, possui a maior área endêmica nas Américas, e estima-se que 42,9 milhões de pessoas vivam em áreas com risco de infecção e 6,8 milhões estejam infectadas. O objetivo desse trabalho foi avaliar a prevalência e a intensidade de infecção de escolares com esquistossomose mansoni e geohelmintos diagnosticados através do Kato-Katz em áreas de baixa e moderada endemicidade no Brasil. Durante 3 dias consecutivos foram coletadas 1 amostra/dia de fezes (2 lâminas por amostra) de escolares de 6 a 20 anos para realização do diagnóstico através do Kato-Katz em 542 crianças no município de Malhador/Sergipe, e 572 crianças em Januária/Minas Gerais. Como resultado foi encontrado 24,35% (n=132) casos positivos para a esquistossomose no município de Malhador e 5,28% (n=30) em Januária. No município de Malhador/SE, a comunidade com maior número de infectados foi Tabua, com 53,77% (n=57), em Januária/MG, foi a comunidade de São Joaquim, com 13,11% (n=16). A comunidade de Tabua/SE apresentou uma maior prevalência de infecção na faixa entre escolares de 16-20 anos, no entanto, em Januária não houve relação significativa entre a faixa etária e comunidade. Foram encontradas outras infecções parasitárias como Ascaris lumbricoides (0,55%) e Trichuris trichiura (3,32%) em Malhador/SE. Após o tratamento cinco escolares somente do município de Malhador/SE, apresentaram-se ainda infectados. De acordo com os resultados, pode-se concluir que as regiões estudadas apresentam baixa e moderada endemicidade e uma variação da intensidade de infecção entre as comunidades, mostrando que essas áreas são propícias à disseminação da doença.