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Banca de DEFESA: MARIANNA DE CARVALHO CLÍMACO

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: MARIANNA DE CARVALHO CLÍMACO
DATA: 06/03/2017
HORA: 14:00
LOCAL: Mini Auditório do CCBS/UFS.
TÍTULO: Atividade in vitro de nisina frente à trofozoítos de Acanthamoeba castellanii
PALAVRAS-CHAVES: Acanthamoeba, ameba de vida livre, bacteriocina.
PÁGINAS: 60
GRANDE ÁREA: Ciências Biológicas
ÁREA: Parasitologia
SUBÁREA: Protozoologia de Parasitos
RESUMO:

Amebas de vida livre são protozoários comumente encontrados em diversos ambientes. Entre os de interesse médico, Acanthamoeba é responsável por causar a encefalite granulomatosa amebiana e a ceratite amebiana. A primeira é uma doença de curso fatal que acomete o sistema nervoso central, enquanto a segunda é caracterizada por uma infecção da córnea, podendo evoluir para cegueira. Apesar dos avanços na quimioterapia antimicrobiana, as infecções por Acanthamoeba permanecem significativas. As bacteriocinas são peptídeos antimicrobianos sintetizados por algumas bactérias, cuja função principal é impedir o crescimento de espécies competidoras. Além do seu emprego como bioconservantes de alimentos, há evidências de que algumas bacteriocinas podem agir de forma interespecífica, o que têm chamado atenção para seu potencial como antimicrobiano. Assim, o objetivo deste estudo foi analisar o efeito de um tipo de bacteriocina, a nisina, em trofozoítos de Acanthamoeba castellanii isolados de lesão ocular. Para realizar o ensaio de inibição, 8 x 104 trofozoítos em fase logarítmica de crescimento foram distribuídos em placas de cultivo celular de 24 poços contendo 2mL de meio de cultura PYG por poço, tratados com concentrações de 500 a 7000 UI/mL de nisina. Para a ensaio de morte celular, as células foram marcadas com solução de iodeto de propídio (PI) e analisadas por citometria de fluxo. Para a análise do ciclo celular, as células foram fixadas com etanol 70%, tratadas com RNase e marcadas com PI. A citotoxicidade da nisina em fibroblastos foi avaliada através do ensaio de MTT, o qual não demonstrou efeito inibitório da bacteriocina. Nos trofozoítos, as concentrações testadas ocasionaram percentuais de inibição de 12 a 64% no tempo de 24 horas. Tal efeito não foi observado em tempos mais longos (até 72 horas). Por outro lado, os ensaios de citometria de fluxo demonstraram ausência de morte celular nas populações tratadas, evidenciando o perfil amebostático da nisina. A análise do ciclo celular revelou que a nisina afeta a progressão do ciclo do parasito, ocasionando aumento da população em G1 e S, quando comparada à população não tratada.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1703964 - SILVIO SANTANA DOLABELLA
Interno - 2213089 - RICARDO SCHER
Externo ao Programa - 1070197 - CRISTIANE BANI CORREA

Notícia cadastrada em: 27/02/2017 09:42
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