Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: TATIANA MARIA SILVA CISNE PESSOA
DATA: 22/02/2017
HORA: 09:30
LOCAL: a definir
TÍTULO: AVALIAÇÃO DA RESPOSTA IMUNE HUMORAL ANTI-PVS48/45 EM INFECÇÕES NATURAIS POR Plasmodium vivax DA AMAZÔNIA BRASILEIRA
PALAVRAS-CHAVES: Malária, Pvs48/45, vacina, resposta imune
PÁGINAS: 50
GRANDE ÁREA: Ciências Biológicas
ÁREA: Parasitologia
SUBÁREA: Protozoologia de Parasitos
RESUMO:
A malária continua sendo responsável por grande morbidade e mortalidade em muitos países tropicais e subtropicais. Diante de várias tentativas de controle dessa protozoose, as vacinas têm sido alvo de intensa pesquisa, uma vez que esse parece ser o caminho promissor para o controle efetivo da malária. Indivíduos que estão frequentemente expostos ao parasito, por habitarem áreas endêmicas desenvolvem respostas imunes específicas, levando a uma redução da carga parasitária e das manifestações clínicas. Além disso, o soro desses indivíduos pode impossibilitar a fertilização dos gametas nos mosquitos, bloqueando a transmissão desse parasito para o vetor. A proteína Pvs48/45 é encontrada na superfície dos gametócitos e utilizada como alvo dos anticorpos viabilizando essa estratégia de uma vacina de bloqueio de transmissão. O objetivo desse estudo é avaliar a resposta de anticorpos naturalmente adquirida em infecções por Plasmodium vivax contra a proteína Pvs48/45. A pesquisa de anticorpos IgG anti-Pvs48/45 foi realizada por ELISA no soro de 281 amostras de pacientes maláricos residentes na região amazônica brasileira. O ponto de corte foi estabelecido utilizando soro de voluntários que nunca tiveram contato com o plasmódio, estabelecendo a média da densidade óptica (DO) mais três desvios padrão. As amostras foram analisadas em duplicatas e a média da DO foi dividida pelo ponto de corte para estabelecer o índice de reatividade (IR), sendo que amostras com IR ≥ 1 são consideradas positivas. Dos 281soros analisados, em 22,4% foram encontradas respostas de anticorpos específicos anti-Pvs48/45 e os índices de parasitemia e os gametócitos não influenciaram o reconhecimento antigênico desta proteína. Na análise dos subfragmentos, obteve-se que a região C-Terminal + Central da Pvs48/45 foi a que apresentou maior reconhecimento antigênico na amostra em estudo (32%). Diante disso, estudos com a utilização dessa região da proteína podem facilitar o entendimento do potencial imunogênico desse antígeno. Esse estudo visa contribuir para o desenvolvimento de uma vacina de bloqueio de transmissão eficiente contra a proteína Pvs48/45 em ensaios futuros.