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Banca de DEFESA: FÁBIO LUÍZ DE OLIVEIRA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: FÁBIO LUÍZ DE OLIVEIRA
DATA: 30/07/2018
HORA: 08:00
LOCAL: Mini-auditório do PROZOOTEC/UFS
TÍTULO: Comportamento e morfometria de caprinos na caatinga
PALAVRAS-CHAVES: correlação; índice de seleção; semiárido
PÁGINAS: 62
GRANDE ÁREA: Ciências Agrárias
ÁREA: Zootecnia
SUBÁREA: Produção Animal
RESUMO:

O objetivo com este trabalho foi avaliar a influência de diferentes estações do ano na caatinga sobre o comportamento ingestivo de caprinos castrados, a composição botânica da dieta e a correlação entre o peso vivo e as medidas corporais. Foram utilizados 4 caprinos machos castrados sem raça definida, com peso médio inicial de 26,5 kg e idade média inicial de 14 meses. O experimento teve um período de duração de 12 meses nos quais os tratamentos consistiram nas estações chuvosa, seca e transição, com 3 repetições dentro de cada estação. Cada animal foi sempre acompanhado pelo mesmo observador. Os comportamentos observados foram ruminação, deslocamento, alimentação, ócio e outros (interação social e ingestão de água). As espécies cujo consumo foi registrado foram: pinhão (jatropha molissima), velande (Croton heliotropiifolius), catingueira (Poincianella pyramidalis), marmeleiro (Croton blanchetianus), pereiro (Aspidosperma pyrifolium), macambira (Bromelia laciniosa), umburana (Commiphora leptophloeos), maniçoba (Manihot glaziovii), estrato herbáceo, liteira e cactáceas, consistindo estas últimas em conjuntos de espécies de mesmo hábito de crescimento e cuja identificação individual não foi possível. O peso vivo foi aferido com auxílio de uma balança analógica e as medidas corporais aferidas com uma fita métrica plástica, sendo as medidas corporais registradas: perímetro do pescoço, perímetro torácico, comprimento corporal, altura de cernelha, distância do solo ao peito e profundidade de tórax. Foi realizado o teste de Kruskal-Wallis (5%) com o intuito de identificar diferenças na ocorrência dos comportamentos entre cada estação do ano, foi calculada a ocorrência de consumo de cada espécie em porcentagem para se conhecer a preferência através do índice de seleção e calculadas as correlações entre cada medida corporal aferida e o peso vivo e elaborada equações de estimativa do peso vivo com estas. Não foi observada diferença significativa (P≥0,05) entre a ruminação, deslocamento e outros (soma da interação social e ingestão de água) nas diferentes estações. Contudo observou-se diferença significativa na ocorrência de alimentação e ócio (P=0,0015 e P=0,0001, respectivamente) sendo que na estação seca se observou maior ocorrência de alimentação e menor ocorrência de ócio, ao contrário do que ocorreu na estação de transição onde houve maior ocorrência de ócio e menor alimentação. A maior parte do alimento na estação chuvosa consistiu no estrato herbáceo (67,47%), na estação seca consistiu na liteira (56,12%) e na estação chuvosa consistiu na macambira (56,32%), contudo o estrato lenhoso foi o alimento mais preferido em todo ano. As medidas corporais com maior correlação com o peso vivo de caprinos castrados na caatinga foram a altura de cernelha (0,84), perímetro torácico (0,83), profundidade do tórax (0,79) e perímetro do pescoço (0,72), sendo que todas as medidas apresentaram correlações positivas médias ou altas. A estação do ano influenciou o padrão de comportamento com alteração na ocorrência de alimentação e ócio por meio da disponibilidade de alimento, que variou ao longo do ano. Houve também influência da estação na escolha dos alimentos, sendo a abundância do alimento o fator determinante na escolha, mas não na preferência. As medidas corporais se mostram como bom indicativo do peso vivo numa situação em que animais estão expostos a um ambiente no qual há variação de peso ao longo do ano.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1656633 - CARLO ALDROVANDI TORREAO MARQUES
Interno - 1366651 - GLADSTON RAFAEL DE ARRUDA SANTOS
Externo ao Programa - 1684100 - JAILSON LARA FAGUNDES

Notícia cadastrada em: 25/07/2018 16:30
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