A UFS preocupa-se com a sua privacidade

A UFS poderá coletar informações básicas sobre a(s) visita(s) realizada(s) para aprimorar a experiência de navegação dos visitantes deste site, segundo o que estabelece a Política de Privacidade de Dados Pessoais. Ao utilizar este site, você concorda com a coleta e tratamento de seus dados pessoais por meio de formulários e cookies.

Ciente
Notícias

Banca de QUALIFICAÇÃO: MARIA BETÂNIA TRINDADE CARVALHO GOIS

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: MARIA BETÂNIA TRINDADE CARVALHO GOIS
DATA: 28/01/2019
HORA: 08:30
LOCAL: Miniauditório do CCBS, UFS - Campus de São Cristóvão
TÍTULO: Avaliação da atividade anti-inflamatória, antinociceptiva e antioxidante do extrato de cranberry (Vaccinium macrocarpon).
PALAVRAS-CHAVES: inflamação, nocicepção, estresse oxidativo, planta medicinal, Vaccinium macrocarpon.
PÁGINAS: 93
GRANDE ÁREA: Ciências Biológicas
ÁREA: Fisiologia
RESUMO:

Ainflamação é um componente importante no desenvolvimento de diversas condiçõespatológicas e é caracterizada pela liberação de mediadores responsáveis pelos sinaisclássicos da resposta inflamatória: calor, rubor, edema, perda da função e dor, sendoeste último um dos principais motivos que levam os pacientes a buscar tratamento.Nesse contexto, os produtos naturais têm representado alternativa importante para otratamento de doenças inflamatórias. Dentre estes, o fruto da Vaccinium macrocarponAiton (cranberry) é usado pela população para tratar infecções do trato urinário. Com base nessas premissas, o objetivo do presente estudo foi investigar as propriedades anti-inflamatória, antinociceptiva e antioxidante do extrato hidroetanólico do fruto da Vaccinium macrocarpon (EHVm). Em experimentos in vitro, foram realizados os ensaios de capacidade antioxidante por eliminação dos radicais 2,2-difenil-1-picril-hidrazila (DPPH), 2,2'-azinobis (ácido 3-etilbenztiazolino-6-sulfônico (ABTS) e óxido nítrico (NO); inibição da peroxidação lipídica e ensaio de potencial reducional de ferro(FRAP). Em experimentos in vivo, foi avaliada a atividade anti-inflamatória, pelo testede edema de orelha induzido por 12-O-tetradecanoilforbol-13-acetato (TPA) e o teste deperitonite induzida por carragenina, bem como a atividade antinociceptiva, pelos testesde formalina na pata e de contorções abdominais. Os resultados foram expressos comomédia ± E.P.M e analisados por análise de variância seguido pelo teste de Tukey comp<0,05 considerado significativo. Observou-se diminuição do radical DPPH (CI50= 61,5μg/mL), ABTS (CI50= 1132,4 μg/mL) e NO (CI50= 116,3 μg/mL), bem como oaumento significativo no potencial de redução pelo ensaio de FRAP e da redução daperoxidação lipídica espontânea (IC50= 87,0 μg/mL). No edema induzido por TPA por 6h, observou-se que a administração tópica do EHVm, concomitante ao TPA, reduziu avariação de massa (p<0,001), a atividade de mieloperoxidase (p<0,001), a produção deIL-1β (p<0,05) e a peroxidação lipídica (p<0,001) na orelha, bem com aumentou oFRAP neste tecido (p<0,01). No modelo de peritonite, 4 h após a injeção decarragenina, observou-se que as doses de 50 e 200 mg/kg do EHVm inibiram (p<0,05) e(p<0,001), respectivamente, a migração de leucócitos para a cavidade peritoneal,quando comparado ao controle. Na contagem diferencial dos leucócitos demonstrou-sediminuição (p<0,001) dos polimorfonucleares para o sítio inflamatório nas doses de 50e 200 mg/kg. No teste de formalina na pata, a administração do EHVm (100 e 200mg/kg) reduziu (p<0,01) e (p<0,05) respectivamente o tempo de lambida/mordida naprimeira fase do teste em comparação com o grupo veículo, bem como o tratamentocom morfina (p<0,001), mas não com aspirina. Todas as doses testadas do EHVm (50,100 e 200 mg/kg) inibiram (p<0,05), (p<0,01) e (p<0,01), respectivamente, o tempo delambida/mordida na segunda fase do teste, bem como o tratamento com morfina easpirina (p<0,001 cada). O número de contorções abdominais foi significativamentemenor quando os animais receberam as doses de 100 e 200 mg/kg (p<0,01) quandocomparada às observadas nos animais que receberam veículo, escolhendo-se a dose de100 mg/kg para avaliar mecanismos de ação do EHVm. No modelo de contorçõesabdominais o efeito inibitório do EHVm não foi modificado pelo tratamento com umprecurssor do NO (L-arginina), mas foi revertido de forma parcial pelo tratamento comum antagonista opiode (naloxona; p<0.05) e total com o tratamento com glibenclamida ,um inibidor de canais para K+ sensíveis a ATP (KATP; p<0.01). Conjuntamente, estes resultados mostram que o EHVm apresenta propriedades anti-inflamatória, antioxidantee antinociceptiva, sendo que a última envolve receptores opioides e canais KATP.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1199629 - CARLA MARIA LINS DE VASCONCELOS
Externo ao Programa - 3571566 - JULLYANA DE SOUZA SIQUEIRA QUINTANS
Externo à Instituição - RICARDO GUIMARÃES AMARAL

Notícia cadastrada em: 23/01/2019 09:17
SIGAA | Superintendência de Tecnologia da Informação/UFS - - | Copyright © 2009-2024 - UFRN - bigua2.bigua2 v3.5.16 -r19032-7126ccb4cf