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Banca de QUALIFICAÇÃO: DANIELLE PEREIRA GAUJAC

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: DANIELLE PEREIRA GAUJAC
DATA: 13/03/2018
HORA: 14:00
LOCAL: A definir
TÍTULO: Influência do Hipotireoidismo Gestacional Experimental na função de coração e vasos da prole de ratas.
PALAVRAS-CHAVES: hipotireoidismo gestacional; sistema cardiovascular; eletrocardiografia; arritmia cardíaca; endotélio vascular.
PÁGINAS: 66
GRANDE ÁREA: Ciências Biológicas
ÁREA: Fisiologia
RESUMO:

Perturbações ao feto durante a vida intrauterina podem promover disfunções em diversos sistemas fisiológicos, como o sistema cardiovascular. Hormônios tireoidianos (HTs) possuem papel crucial no desenvolvimento de todos os sistemas biológicos de vertebrados. Neste trabalho, investigou-se as repercussões da carência de HTs maternos nas propriedades elétricas e contráteis e na tolerância do coração isolado à isquemia seguida de reperfusão, além da função vascular da prole quando adulta. Ratas Wistar prenhas foram divididas em eutireoideanas e hipotireoideanas por adição de metimazol (0,02%) na água de beber do 9º ao 21º dia de gestação. Com as proles, realizou-se registros eletrocardiográficos in vivo e ex vivo, avaliação ex vivo da função contrátil cardíaca e reatividade vascular da artéria aorta torácica. Os resultados foram expressos em valores de média ± erro padrão da média. Para comparação dos dados entre os grupos foi realizado teste t de Student ou análise de variância de duas vias (p < 0,05). A evolução da massa corporal, de machos e fêmeas, foi diferente entre os grupos somente aos 30 DPN (dia pós-natal) (79,07 ± 3,19 g versus 87,27 ± 1,74 g; p < 0,001). Aos 60 DPN, a massa corporal, somente dos machos, foi menor na prole de ratas hipotireoideanas (PRH) quando comparada a prole de ratas eutireoideanas (PRE) (235,7 ± 4,06 g versus 253,6 ± 4,33 g; p = 0,005). A análise do ECG ex vivo demonstrou efeito significativo para interação dos fatores tratamento e tempo, somente para intervalo QTc, (F (1; 8) = 16,06; p = 0,04) entre os grupos estudados. Na PRH o intervalo QTc foi menor que o controle (36,37±2,7 ms versus 45,63±4,8 ms; p = 0,004), apenas na ausência de isquemia. A PRH apresentou maior ocorrência de arritmias quando comparada a PRE (26,5±3,53 u.a. versus 8,25±1,08 u.a., p = 0,002). O tempo de ocorrência dos diferentes tipos de arritmias indicou maior prevalência para taquicardia ventricular na PRH (1,7 ± 0,47 u.a. versus 0,25 ± 0,2 u.a.). A análise da função hemodinâmica revelou efeito significativo do fator tratamento, isoladamente, para pressão desenvolvida no ventrículo esquerdo (F (1; 6) = 15,27; p = 0,008), frequência cardíaca (F (1; 4) = 6,09; p = 0,04), capacidade de contração (F (1, 4) = 11,38, p = 0,015) e de relaxamento ventricular (F (1; 4) = 23,92; p = 0,003). O pós-teste dessas variáveis revelou menores valores na PRH, independente do evento isquêmico. Não houve diferença nos efeitos vasorrelaxante e vasoconstritor em endotélio de aorta torácica entre os grupos. O déficit de HTs maternos, exclusivamente durante a vida intrauterina, promoveu efeitos ionotrópico e cronotrópico negativos em modelo ex vivo de coração de rato, bem como alteração do padrão eletrofisiológico, com redução do intervalo QTc associada a maior ocorrência de arritmias de maior gravidade.


MEMBROS DA BANCA:
Interno - 1199629 - CARLA MARIA LINS DE VASCONCELOS
Externo à Instituição - GIULIANNA DA ROCHA BORGES
Presidente - 2081986 - HECTOR JULIAN TEJADA HERRERA

Notícia cadastrada em: 23/02/2018 10:47
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