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Banca de DEFESA: JOSÉ MARDEN MENDES NETO

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: JOSÉ MARDEN MENDES NETO
DATA: 29/02/2016
HORA: 09:00
LOCAL: Auditório do departamento de farmácia, Campus de São Cristóvão.
TÍTULO: PARTICIPAÇÃO DOS CANAIS TRP NO EFEITO VASORRELAXANTE DE R(+)-PULEGONA EM RATOS
PALAVRAS-CHAVES: Vasodilatação, endotélio vascular, óxido nítrico, aorta torácica, canais para cálcio e canais para potássio.
PÁGINAS: 129
GRANDE ÁREA: Ciências Biológicas
ÁREA: Fisiologia
RESUMO:

Os efeitos cardiovasculares de R(+)-pulegona foram estudados em ratos normotensos, utilizando duas abordagens metodológicas. Na avaliação in vivo, doses crescentes (1, 3, 10, 20 e 30 mg/Kg), foram administradas nos animais, via i.v. em bolus e de maneira randomizada, posteriormente os parâmetros de pressão arterial média(PAM) e frequência cardíaca(FC) foram avaliados. Nesta situação a substância desencadeou um efeito hipotensor e bradicárdico dose dependente, respectivamente: 1 mg/Kg (-18,83 ± 2 mmHg e -3.8 ± 2.6 bpm), 3 mg/Kg (-29,7 ± 2,7 mmHg e -118 ± 4.0 bpm), 10 mg/ Kg (-62,17 ± 11,6 mmHg e -227 ± 5.1bpm), 20 mg/ Kg (-59,66 ± 7,4 mmHg e -268 ± 5.8 bpm) e 30 mg/ Kg (-59,3 ± 5,0 mmHg e -277 ± 3.5 bpm). Na abordagem ex vivo, utilizou-se a aorta torácica destes animais e em experimentos de tensão isométrica, avaliou-se a atividade vasorrelaxante da substância. A administração de R(+)-pulegona desencadeou efeito vasorrelaxante, concentração dependente tanto em anéis com endotélio intacto quanto com este removido, porém a substância apresentou o valor do pD2 menor na presença do endotélio (-3,64 ± 0,06, n=5 vs -3,17 ± 0,034, n=6, respectivamente), sem nenhuma alteração no efeito máximo (98,2 ± 1,2%, n=5vs106,0 ± 8,1%, n=6), indicando que a substância atua desencadeando vasodilatação na aorta de maneira dependente e independente do endotélio vascular. Em anéis com endotélio intacto, a atividade vasorrelaxante de R(+)-pulegona não foi alterada na presença de diclofenaco (-3,69 ± 0.075 vs controle: -3,64± 0,060 – n=5) e atropina (-3,62 ± 0,081 – n=6 vs -3,64 ± 0,060 –n=5), porém foi modificada por L-NAME (-3,00 ± 0,016 vscontrole:-3,64 ± 0,060 - n=5), HDX (-3,07 ± 0,021 vs controle: -3,64 ± 0,060 – n=5), ODQ (-3,17 ± 0,03 vscontrole: -3,64 ± 0,060 – n=5) e o vermelho de rutênio (-3,14 ± 0,04 vs controle: -3,64 ± 0,06 – n=5). Estes resultados sugerem que a substância provavelmente está estimulando a produção de NO, via ativação dos canais TRP. De fato, para efetuar vasodilatação em aorta torácica, R(+)-pulegona, inibe o influxo de cálcio na célula muscular lisa, uma vez que, inibiu a curva de cálcio de maneira dependente de concentração (Emáx: 10-4 M: 68,9 ± 3,81 %; 3x10-4 M: 40,97 ± 8,05 %; 10-3 M: 24,79 ± 5,04 % e 3x10-3 M: 0,29 ± 0,33 %), via canais para cálcio tipo L, pois na presença de NIF, ocorreu redução do efeito máximo (Emáx: 93,3 ± 1,7% – n= 6 vs controle Emáx: 106,8 ± 8,1% – n=6). Adicionalmente, pesquisou-se a participação dos canais para potássio, utilizando 4-AP, viu-se que a substância tem resposta inibida através do bloqueio dos canais para potássio sensíveis a voltagem (-2,93 ± 0,012 – n=5 vs controle -3,17 ±0,034 – n=6) e também sensíveis ao ATP, uma vez que, na presença de glibenclamida, a resposta relaxante para R(+)-pulegona também foi inibida (-2,94 ± 0,012vs-3,17 ± 0,03). Assim, para causar vasorrelaxamento em aorta torácica de ratos normotensos, R(+)-pulegona, estimula a produção de NO na célula endotelial, provavelmente por ativar o influxo de cálcio via canais TRP. O efeito independente do endotélio, é mediado pela inibição do influxo de cálcio, provavelmente através dos CaVs e abertura dos canais para potássio (Kv e KATP).


MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - FLÁVIA VIANA MOREIRA
Interno - 1763997 - JOSE RONALDO DOS SANTOS
Presidente - 1694364 - SANDRA LAUTON SANTOS

Notícia cadastrada em: 01/02/2016 08:08
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