Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: FABRICIO NUNES MACEDO
DATA: 08/01/2014
HORA: 14:00
LOCAL: A definir
TÍTULO: Efeitos do treinamento resistido em baixa intensidade sobre variáveis cardiovasculares e reatividade vascular de ratos
PALAVRAS-CHAVES: Treinamento resistido, Controle autonômico cardiovascular, Reatividade Vascular.
PÁGINAS: 64
GRANDE ÁREA: Ciências Biológicas
ÁREA: Fisiologia
RESUMO:
Treinamento aeróbico em baixa intensidade aumenta a modulação parassimpática e reduz a atividade simpática. Estas adaptações são fatores para predição de saúde. O treinamento resistido (TR) é um importante componente de programas de condicionamento físico, porém seus efeitos na regulação autonômica não estão totalmente claros. Nossa hipótese é que o treinamento resistido em baixa intensidade promova, assim como o exercício aeróbico, adaptações na modulação autonômica cardíaca. Sendo assim, os objetivos deste estudo foram avaliar os efeitos do treinamento resistido em baixa intensidade na pressão arterial e no balanço autonômico cardiovascular e reatividade vascular. Um grupo de animais (n=8) foi submetido ao treinamento resistido (RT), os animais controle (CO) foram treinados ficticiamente (sem exercício). Após 8 semanas de treinamento com 40% de 1RM (teste que avalia a carga máxima levantada pelo animal) ou período fictício, a pressão arterial e o intervalo de pulso foram gravados e a artéria mesentérica foi removida e fatiada em anéis para análise da reatividade vascular (Acetilcolina (ACh): 10-9 nitro-L-arginina metil ester (L-NAME): 100µM). A varibilidade do intervalo de pulso, da pressão arterial e sensibilidade espontânea do barorreflexo (SBR) também foram analisadas. Os animais do TR apresentaram redução da pressão arterial média (CO 117.04 ± 2.68 vs RT 105.5 ± 4.28), pressão arterial diastólica (CO 107.71 ± 2.95 vs RT 97 ± 3.42) e frequência cardíaca (CO 395 ± 7.1 vs RT 344 ± 13.25). Em adição, foi observado nos animais treinados um aumento da modulação vagal cardíaca (LF/HF: CO 0.35 ± 0.08 vs RT 0.14 ± 0.03), SBR (CO 0.77 ± 0.01 vs RT 1.05 ± 0.1) e percentual de relaxamento induzido pela ACh nos anéis de artéria mesentérica (pD2: CO 6.2 ± 0.1 vs RT 7.1 ± 0.1). A adição de L-NAME reduziu o relaxamento induzido pela ACh (CO 52.0 ± 3.2% vs RT 35.8 ± 3.7%). Em conclusão, foi observado que o TR em baixa intensidade foi capaz de promover adaptações cardiovasculares benéficas mediadas por ajustes centrais e periféricos.