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Banca de DEFESA: ELISRENAN BARBOSA DA SILVA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: ELISRENAN BARBOSA DA SILVA
DATA: 30/08/2021
HORA: 09:00
LOCAL: meet.google.com/uhy-kfwg-qwf
TÍTULO: Introdução a Programação, Aprendizagem Móvel e Colaborativa: Uma Abordagem Construcionista no Ensino Fundamental e Superior
PALAVRAS-CHAVES: Aprendizagem móvel, m-learning, mobile learning, ensino de programação, algoritmos, construcionismo
PÁGINAS: 180
GRANDE ÁREA: Ciências Exatas e da Terra
ÁREA: Ciência da Computação
SUBÁREA: Sistemas de Computação
ESPECIALIDADE: Software Básico
RESUMO:

O m-learning ou aprendizagem móvel cresceu nos últimos anos de forma significativa, sendo abordado em escolas, na cultura, no meio ambiente, nas empresas e até em áreas rurais e isso em todo o mundo. O m-learning se caracteriza pela utilização de aparelhos portáteis, em especial smartphones ou tablets, possibilitando ao professor expandir o ensino para além da sala de aula, e também dando para os alunos uma maior acessibilidade de recursos educacionais.
Em um cenário onde a computação está em todos os lugares, pautado pela mobilidade global das pessoas, conectividade de internet ubíqua e uma maior independência de dispositivos móveis com relação ao ambiente computacional tradicional, os usuários conseguem acessar qualquer recurso em qualquer lugar e em qualquer momento. Isto mostra o quanto o m-learning pode ser utilizado tanto no ensino a distância como no contexto presencial, pois o processo de ensino aprendizagem não ocorre apenas enquanto o aluno está em sala de aula.
O grande problema dos pesquisadores brasileiros no que diz respeito a como inserir o ensino de computação no Brasil é de como colocar mais uma matéria em uma grade curricular tão apertada, e fazer isso utilizando poucos recursos financeiros para uma aplicação tecnológica como a que há em países desenvolvidos. Porém, pouco se fala sobre a utilização do m-learning no ensino de introdução a programação.
Esta dissertação busca abordar como utilizar a aprendizagem móvel em projetos colaborativos por meio do construcionismo de Seymour Papert, um método de ensino onde o professor tem como responsabilidade acompanhar cada aluno, identificar cada dificuldade individual e criar situações nas quais os alunos consigam se desenvolver tanto sozinhos como de forma coletiva. Para isso o método propõe que tudo o que for ensinado aos estudantes seja por meio de explicações, exercícios e atividades, todas relacionadas ao cotidiano. De acordo com Papert isso facilita o entendimento dos assuntos.
Assim, durante dois anos implementamos o método em conjunto com o m-learning tanto na educação básica como no ensino superior ambos da rede pública de ensino. Escolhemos então duas linguagens de programação para serem utilizadas no ensino de introdução a programação por meio de dispositivos móveis como smartphones, tablets e notebook.
A aplicação no ensino fundamental foi antes da pandemia, e o estudo de caso foi com uma turma de 19 alunos do primeiro ano em processo de alfabetização. Utilizamos como linguagem de programação o ScratchJr, que é baseada em blocos lógicos. O ScratchJr por sua vez pode ser instalado apenas em tablets e é voltado para crianças entre quatro e sete anos de idade. Em conjunto foram aplicadas atividades desplugadas para potencializar o entendimento de programação. Como resultados conseguimos desenvolver uma cartilha com 50 aulas de 50 minutos cada e desenvolvemos provas didáticas para obter resultados com relação ao ensino de programação.
Na aplicação feita no ensino superior dividimos em dois períodos, o primeiro antes da pandemia e o segundo durante, ambos na disciplina de Programação Imperativa.
O primeiro estudo de caso foi com 53 alunos que conseguiram aprender a programar a partir do uso de smartphones. Para alcançar um melhor desenvolvimento por parte dos alunos além de ensinar por meio do método construcionista, usamos em conjunto o aplicativo QPython e o WhatsApp. Foi possível realizar projetos colaborativos e acompanhamento diário de todos. Como resultado, foi obtida uma taxa de aprovação de 83% , 15% reprovados por falta e média e apenas 2% de evasão.
O segundo estudo de caso foi realizado com 50 alunos que conseguiram programar de forma colaborativa em um ambiente totalmente de EAD. O método construcionista nesse caso foi muito importante para que os alunos conseguissem se desenvolver na matéria e aprender a programar mesmo que a distância. Para alcançar um melhor desenvolvimento por parte dos alunos, usamos o Google Classroom e a plataforma de programação Repl-it, com um acompanhamento diário pelo WhatsApp. Como resultado, foi obtida uma taxa de aprovação de 64% , 22% reprovados por falta e média e apenas 14% de evasão.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 2034713 - KALIL ARAUJO BISPO
Interno - 1979373 - DANIEL OLIVEIRA DANTAS
Interno - 1907885 - BRUNO OTAVIO PIEDADE PRADO
Externo ao Programa - 1335451 - ALBERTO COSTA NETO

Notícia cadastrada em: 16/08/2021 13:44
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