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Banca de DEFESA: BEATRIZ BRITO DE FERREIRA BANDEIRA

Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: BEATRIZ BRITO DE FERREIRA BANDEIRA
DATA: 27/02/2020
HORA: 09:00
LOCAL: Campus de Laranjeiras
TÍTULO: Galeão Santíssimo Sacramento (1668): um Galeão Ibérico nos mares do Atlântico Sul em meados do século XVII
PALAVRAS-CHAVES: Galeão Santíssimo Sacramento (1668), Arqueologia Subaquática, Estado de Preservação de Sítios de Naufrágio; Patrimônio Cultural Subaquático
PÁGINAS: 224
GRANDE ÁREA: Ciências Humanas
ÁREA: Arqueologia
SUBÁREA: Arqueologia Histórica
RESUMO:

Em meados da década de 1970, nas proximidades do Largo do Rio Vermelho, em Salvador (BA), divulgava-se pela imprensa da época, constantes saques por pescadores da região, de canhões e outros objetos de uma nau soçobrada. Alguns de seus artefatos indicaram serem vestígios pertencentes ao naufrágio do Galeão Santíssimo Sacramento, ocorrido em 1668. Tratava-se de uma nau capitânia que compunha uma armada da Companhia Geral do Comércio do Brasil, que segundo fontes documentais, carregava aproximadamente 600 pessoas, entre soldados, marinheiros, oficiais régios, religiosos e o General da frota que galeão comboiava, Francisco Correa da Silva. A Marinha, preocupada em resguardar um valioso patrimônio histórico da depredação, chamou uma equipe de 24 mergulhadores e o arqueólogo Ulysses Pernambucano de Mello Neto para registrar e recuperar os vários artefatos da embarcação (1975, 1976). Atualmente, sua coleção é depositada em dois acervos: uma parte no acervo do Museu Naval da Marinha, situada no 1º Distrito Naval, RJ; e a outra parte, no acervo do Museu Náutico em Salvador, 2º Distrito Naval, BA, cujos artefatos têm servido de grande atração de visitas devido ao trágico fim marítimo que o galeão carrega consigo, bem como o sítio de naufrágio, um dos mais conhecidos pontos turísticos subaquáticos brasileiros por mergulhadores recreativos.
Esta tese de Doutorado conclui em torno de uma releitura dos estudos realizados nos anos 1970 por Ulisses Pernambucano com os mergulhadores da Marinha do Brasil no Santíssimo Sacramento (1668) através de uma análise in loco, interpretando os seus testemunhos culturais e não culturais dos vestígios que a referida equipe destacou como vestígios importantes da embarcação como âncoras, canhões, equipamentos náuticos, lastros e fragmentos cerâmicos no intuito de avaliar o estado de conservação deste sítio de naufrágio frente às atuais ações antrópicas sobre o patrimônio arqueológico como as atividades de pilhagens posteriores à pesquisa da equipe bem como as atividades pesqueiras corriqueiras e o turismo subaquático promovido pelas operadoras de mergulho.
Devido à profundidade de 32m e ao curto tempo de fundo possibilitado por um mergulhador de circuito aberto, e a arqueologia subaquática brasileira ainda estar em desenvolvimento, a realização da pesquisa de campo atravessou diversos percalços para alcançar os devidos resultados, no entanto todo o processo desta pesquisa acabou por vingar uma profícua socialização do conhecimento da arqueologia, chamando a atenção da importância da preservação do patrimônio cultural subaquático, no qual está integrado ao patrimônio cultural da humanidade, condição representativa da história dos povos, das nações e das suas relações mútuas no que concerne ao seu patrimônio comum.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1612359 - GILSON RAMBELLI
Interno - 1893804 - BRUNO SANCHES RANZANI DA SILVA
Interno - 2019508 - LEANDRO DOMINGUES DURAN
Interno - 2023939 - PAULO FERNANDO BAVA DE CAMARGO
Externo à Instituição - RODRIGO DE OLIVEIRA TORRES
Externo à Instituição - ADEMIR RIBEIRO JUNIOR
Externo à Instituição - FLAVIO RIZZI CALIPPO

Notícia cadastrada em: 12/02/2020 07:19
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