Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: GIRLENEY SANTOS ARAÚJO
DATA: 30/08/2016
HORA: 14:00
LOCAL: Campus Laranjeiras
TÍTULO: Diário de uma Península: arqueologia das paisagens sensoriais de Maraú, Bahia.
PALAVRAS-CHAVES: Arqueologia da Paisagem; Arqueologia Sensorial; Península de Maraú; Fenomenologia
PÁGINAS: 96
GRANDE ÁREA: Ciências Humanas
ÁREA: Arqueologia
SUBÁREA: Arqueologia Pré-Histórica
RESUMO:
É possível entender como as pessoas que viviam na Península de Maraú se relacionavam com o meio através dos sentidos? É esse o questionamento central que estimulou essa pesquisa. Partindo do entendimento que as Paisagens são encontros íntimos com o mundo que experimentamos com todos os sentidos, essa narrativa teve como objetivo apresentar uma interpretação de como seus moradores pretéritos elaboravam o entendimento do mundo a sua volta por meio da experiência sensorial disposta pela Cultura Material que produziram, levando em consideração que a própria paisagem pode ser entendida como uma confecção material e simbólica. Para se chegar a uma interpretação coerente, antes foi preciso se aprofundar nas críticas que a Fenomenologia faz a Ciência baseada no visual e reconhecer que a Arqueologia também se apoia na visão como principal meio de análise em suas pesquisas. A Arqueologia Sensorial tenta corrigir isso, trazendo todos os sentidos como formas de se buscar entender os grupos humanos do passado. Com a identificação de seis áreas arqueológicas pela prospecção, foco em duas delas para montar a minha análise e discorrer sobre as Paisagens Sensoriais de Maraú, Bahia.