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Banca de QUALIFICAÇÃO: GUSTAVO CABRAL MARINS

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: GUSTAVO CABRAL MARINS
DATA: 20/07/2016
HORA: 10:00
LOCAL: Campus Laranjeiras
TÍTULO: MEMÓRIAS DE UM MENINO DA CAPITAL NO INTERIOR: O ENGENHO RIACHO GRANDE EM CAPELA/SE
PALAVRAS-CHAVES: Arqueologia da Memória; Sentidos; Paisagem; Engenho Riacho Grande; Capela.
PÁGINAS: 100
GRANDE ÁREA: Ciências Humanas
ÁREA: Arqueologia
SUBÁREA: Teoria e Método em Arqueologia
RESUMO:

Eu não quero ser lembrado, eu quero fazer sentido (s), memórias. O menino que vivenciou e ouviu histórias sobre o Engenho agora quer estudar o seu passado. Através da Arqueologia Sensorial encontrei caminhos para realizar a minha “terapia familiar”. Ela é quase uma espécie de terapia que nos desperta de nossa anestesia, nos torna conscientes dos ritmos do dia a dia, de nossa educação, de nossos comportamentos e disposições (PELLINI, 2015). A partir daí tudo realmente fez sentido. Acredito que a Arqueologia não é feita apenas de Escavação. Alguns itinerários para o Engenho podem ser compreendidos através da Fenomenologia e da Paisagem. Alguns diálogos com Mnemosine me fazem entender o cotidiano e as minhas memórias. Tendo alguns contos para me responder as ausências e os esquecimentos. As fazendas coloniais e engenhos tem sido alvo de análises de estudiosos norte-americanos e brasileiros, que veem nestes ambientes um imenso potencial para o desenvolvimento de pesquisas que objetivam interpretar e reinterpretar os vários aspectos históricos que envolvem essas estruturas produtivas. Sergipe despontou tardiamente para a economia do açúcar, possuindo características bastante singulares no que se refere à dinâmica social dos habitantes desse espaço. Os engenhos foram propriedades rurais que foram instalados no município de Capela sendo responsáveis pela manutenção e dinamização da economia agrícola por cerca de 2 séculos, o que compreende ao processo do fim do sistema escravocrata no Brasil. A cultura material foi um elemento de importância fundamental na reprodução das diferenças sociais e culturais no espaço dos engenhos. O antigo Engenho Riacho Grande se consolidou como uma unidade do processo evolutivo da cultura canavieira em Sergipe. Situado numa região banhada em sua maior parte pela bacia do Rio Japaratuba, e ao norte banhada pela bacia do Rio São Francisco, com grande potencial agrícola, intensamente propícia à cana de açúcar, surgiu como resposta aos incentivos internos que, em fins do século XIX e início do século XX, atuaram sobre a produção açucareira do município e do Estado. Uma unidade de pequena dimensão, mais adaptada ao tipo de exploração de um engenho banguê. As únicas estruturas preservadas são da casa grande e da torre do engenho, as casas dos trabalhadores estão ausentes nesta paisagem e foram documentadas pelos representantes desta propriedade através da memória, de fotos e de uma prospecção superficial. Este trabalho tem como intuito abordar algumas memórias vivenciadas para compreender a realidade do cotidiano do Engenho Riacho Grande, localizado no munícipio de Capela/SE. A pesquisa utiliza fontes primárias (inventários post-mortem) e secundárias, assim como o uso de fontes orais. O objetivo perpassa a obtenção de dados que permitam buscar origens da propriedade, bem como o seu desenvolvimento, inserção na paisagem. Tendo como arcabouço teórico a Arqueologia Histórica e da Memória para entender a materialidade construtiva como mecanismo de objetivação do cotidiano vivido nesse espaço em tempos pretéritos.


MEMBROS DA BANCA:
Interno - 1819301 - MARCIA BARBOSA DA COSTA GUIMARAES
Interno - 1612359 - GILSON RAMBELLI
Externo ao Programa - 100.766.606-48 - CAROLINE MURTA LEMOS

Notícia cadastrada em: 22/06/2016 20:07
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