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Banca de QUALIFICAÇÃO: JÉSSICA RAFAELLA DE OLIVEIRA

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: JÉSSICA RAFAELLA DE OLIVEIRA
DATA: 24/08/2015
HORA: 10:00
LOCAL: Campus Laranjeiras
TÍTULO: ALDEAMENTO INDÍGENA NA ILHA DE SANTA MARIA: Uma arqueologia das missões religiosas no sertão pernambucano.
PALAVRAS-CHAVES: Arqueologia missioneira, paisagem fluvial, rio São Francisco
PÁGINAS: 84
GRANDE ÁREA: Ciências Humanas
ÁREA: Arqueologia
SUBÁREA: Arqueologia Histórica
RESUMO:

No início da “colonização” portuguesa, o vale do São Francisco era habitado por diversos povos indígenas, e é por meio de relatos dos viajantes e missioneiros que podemos obter as primeiras informações sobre seus assentamentos e modo de vida. O espaço indígena no médio São Francisco, quando da chegada do colonizador, era constituído por populações genericamente denominadas pelos cronistas de Tapuias e Cariris. Os trabalhos de catequização na região foram iniciados por volta do século XVII, às primeiras missões datam de 1671, um ano após a identificação dos Cariris na região. Muitos documentos e registros de passagens dos missioneiros pela área comprovam a existência de aldeias nas Ilhas do rio São Francisco, localizados na região denominada como Submedio. A Ilha de Santa Maria, por exemplo, foi palco de um grande aldeamento que prosperou durante os séculos XVII e XVIII, sendo que essa unidade insular ainda possui em ruinas parte de seu antigo parque arquitetônico notadamente seu principal equipamento religioso. As missões religiosas, bem como as ocupações indígenas que fizeram do rio São Francisco não só caminho/rotas, mas espaços de vivência, foram os caminhos utilizados aqui para compreender um pouco da paisagem que compõe as Ilhas, entendendo-as como parte de histórias passadas refletidas como resultado do seu uso. Paisagem sendo aqui entendida como artefato feito pelo homem, imbuído de valores e processos sociais. A proposta desta pesquisa visa, através de um minucioso levantamento bibliográfico, de intervenções pontuais em campo e de uma abordagem da arqueologia da paisagem, da arquitetura, e, sobretudo a partir de uma arqueologia missioneira, buscar entender o que foram as missões religiosas que fizeram do sertão do Submedio São Francisco, grandes rotas de catequização indígena. E como estas contribuíram para a consolidação dos diferentes elementos paisagísticos que são de fundamental importância não apenas para preencher as lacunas na história particular das ilhas, mas para compreender a dinâmica de ocupação da região como um todo.


MEMBROS DA BANCA:
Interno - 1612359 - GILSON RAMBELLI
Interno - 2021248 - JENILTON FERREIRA SANTOS
Presidente - 2019508 - LEANDRO DOMINGUES DURAN

Notícia cadastrada em: 12/08/2015 14:21
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