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Banca de DEFESA: KARINA LIMA DE MIRANDA PINTO

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: KARINA LIMA DE MIRANDA PINTO
DATA: 26/03/2013
HORA: 10:00
LOCAL: sala 4a campus laranjeiras
TÍTULO:

Arqueologia e conformação de identidades das comunidades indígenas do Nordeste: um estudo de caso dos Xucuru-Kariri.


PALAVRAS-CHAVES:

Índios do Nordeste, Identidade Étnica, Multivocalidade, Arqueologia Pública. 


PÁGINAS: 130
GRANDE ÁREA: Ciências Humanas
ÁREA: Arqueologia
RESUMO:

A categoria “índios do Nordeste”, amplamente estudada na Antropologia desde o final da década de 1940, trás como ponto central o processo de reivindicação e reestruturação étnica dos povos indígenas desta região. Dentro dessa categoria, classificada pelo “mundo não-índio”, se encaixa os Xucuru-Kariri de Palmeira dos Índios/AL, que desde a década de 1950 vêm conquistando espaço na luta pelo direito ao reconhecimento e livre exercício de sua identidade étnica. Entretanto, entre os Xucuru-Kariri existem, além dos sinais diacríticos comumente utilizados para afirmação de sua identidade, a atribuição de valor simbólico aos sítios arqueológicos pré-coloniais do município que, para eles, correspondem a sua ancestralidade na região. Ao longo do processo de reestruturação do grupo os sítios arqueológicos sempre estiveram presentes nos trabalhos produzidos por antropólogos, historiadores e arqueólogos. Porém, no que se refere à produção arqueológica os sítios foram classificados a partir de uma perspectiva histórico-cultural, desconectando dentro da academia qualquer possibilidade de diálogo entre a visão Xucuru-Kariri e a visão dos pesquisadores. Através do viés da Arqueologia Pública, orientada pelos preceitos teórico-metodológico multivocal, a pesquisa buscou analisar o lugar que a cultura material e a Arqueologia ocupam para o grupo e o que esta ciência tem feito por ele. Foi realizado na área um mapeamento participativo que promoveu o diálogo horizontal entre pesquisadora e comunidade. Aliado a perspectiva atual da Arqueologia Reflexiva, tentou-se buscar a quebra da visão hegemônica que muitas vezes reproduz a violência epistêmica determinada pela modernidade no que se refere a processos dicotômicos entre sociedades distintas. Os resultados obtidos trouxeram a visão da materialidade local a partir da ótica Xucuru-Kariri, como é manipulada pelo grupo e significada dentro do seu universo cosmológico e (re)significada no “mundo não-índio”.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1680228 - PAULO JOBIM DE CAMPOS MELLO
Interno - 1819301 - MARCIA BARBOSA DA COSTA GUIMARAES
Externo à Instituição - JORGE EREMITES DE OLIVEIRA

Notícia cadastrada em: 25/02/2013 11:50
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