A UFS preocupa-se com a sua privacidade

A UFS poderá coletar informações básicas sobre a(s) visita(s) realizada(s) para aprimorar a experiência de navegação dos visitantes deste site, segundo o que estabelece a Política de Privacidade de Dados Pessoais. Ao utilizar este site, você concorda com a coleta e tratamento de seus dados pessoais por meio de formulários e cookies.

Ciente
Notícias

Banca de DEFESA: CARLOS EDUARDO ÁVILA CASADO DE LIMA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: CARLOS EDUARDO ÁVILA CASADO DE LIMA
DATA: 28/09/2015
HORA: 14:30
LOCAL: SALA DE REUNIÃO DO PPGA
TÍTULO: A SENSABORIA DOS INDEFECTÍVEIS E DETESTÁVEIS MARACATUS”:UM ESTUDO SOBRE UMA EXPRESSÃO POPULAR EM ALAGOAS NA PRIMEIRA METADE DO SÉCULO XX.
PALAVRAS-CHAVES: Maracatu. Cultura Popular. Antropologia. Quebra de Xangô. Higienismo.
PÁGINAS: 117
GRANDE ÁREA: Ciências Humanas
ÁREA: Antropologia
RESUMO:

Este trabalho busca analisar aspectos do carnaval da cidade de Maceió do início do século XX, sobretudo a inserção do maracatu entre os anos de 1903 até 1912, assim como o seu desaparecimento. O período em tela coincide com os anos que antecederam um dos episódios mais violentos de que se tem notícia na história dos cultos de matriz africana no Estado, que ficou conhecido como “o Quebra de xangô 1912”, e que implicou na destruição das principais casas de culto de Maceió e adjacências. A relação entre o desaparecimento dos maracatus e o quebra-quebra motivou a realização dessa pesquisa. Utilizamos como ferramenta analítica a ideologia higienista, na tentativa de explicar a intolerância contra os grupos de maracatus e terreiros no começo do ano de 1912, e que se refletiu nos dias de carnaval, com a falta dos grupos ligados as casas de xangô durante a festa. Nosso trabalho de pesquisa foi documental, tendo como fonte de informações os periódicos: O Orbe, A Tribuna, Gutemberg, Relatórios Provinciais e o Jornal de Alagoas, este último, trata mais especificamente dos aspectos carnavalescos noticiados nas colunas intituladas “Mascaradas” e “Carnaval”, respectivamente, acessados nos arquivos da Biblioteca Nacional e no Arquivo Público de Alagoas (APA). Assim, o que se pretende é uma leitura crítica dos aspectos pertinentes à participação de grupos populares nos festejos carnavalescos da capital alagoana, tal como apresentados nos jornais do Estado, especificamente, o maracatu. Encontramos uma referência do carnaval em 1911, em que um mestre de maracatu e considerado o Pai do Carnaval. Com o quebra-quebra e a saída do governador do Estado, devido instabilidade política do período as bases desses grupos foram desestruturadas, passando décadas desorganizados. No carnaval de 1912, os grupos de maracatu não veem as ruas e o arrefecimento da festa acontece. Nesse sentido nossa teoria se confirma entre colunas e críticas carnavalescas. O maracatu que existia na cidade é silenciado pela força das atitudes da época.


MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - LADY SELMA FERREIRA ALBERNAZ
Interno - 1362715 - LUIZ GUSTAVO PEREIRA DE SOUZA CORREIA
Presidente - 1121344 - ULISSES NEVES RAFAEL

Notícia cadastrada em: 11/09/2015 12:06
SIGAA | Superintendência de Tecnologia da Informação/UFS - - | Copyright © 2009-2024 - UFRN - bigua2.bigua2 v3.5.16 -r19072-44d7c5951a