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Banca de DEFESA: LARISSA DOS SANTOS LIMA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: LARISSA DOS SANTOS LIMA
DATA: 28/02/2020
HORA: 14:00
LOCAL: AUDITÓRIO DE LETRAS
TÍTULO: A FUNÇÃO-MÃE NO CIBERESPAÇO: PROCESSO DE (DES) CONSTRUÇÃO IDENTITÁRIA NO FUNCIONAMENTO DISCURSIVO.
PALAVRAS-CHAVES: Análise do Discurso. Identidade. Feminismo. Instagram.
PÁGINAS: 130
GRANDE ÁREA: Lingüística, Letras e Artes
ÁREA: Lingüística
SUBÁREA: Teoria e Análise Lingüística
RESUMO:

Os movimentos feministas têm se intensificado no Brasil a partir da década de 1970, quando o país vivia sob o regime ditatorial. Desde então, as discussões sobre feminismo são constitutivas do sujeito do discurso mulher, de modo que surgem novas formas de se significar e, consequentemente, de (des)construir sua identidade (PÊCHEUX, 1997). Nesse sentido, também a função-mãe se insere nesse processo, posto que, por meio do discurso, notam-se deslocamentos do sujeito. Observar isso no ciberespaço diz sobre o momento atual: os sujeitos do discurso são inseridos também nas redes sociais, onde podem ser produzidos efeitos de sentido outros, tornando-se, portanto, constitutivos dos discursos que aí circulam. À vista disso, a presente pesquisa objetiva compreender a constituição do sujeito do discurso mulher na função-mãe a fim de observar como se constrói ou desconstrói a identidade materna no instagram, por meio das seções “legenda” e “biografia”. Em se tratando de pesquisa qualitativa, a análise é pautada na relação entre Análise do Discurso francesa de linha pecheutiana, as discussões sobre gênero, as teorias feministas e a noção de heterotopia, pois toma-se o instagram como espaço heterotópico (FOUCAULT, 2009). Para tanto, são acionados autores da Análise do Discurso, como Pêcheux (2015; 2015; 1997; 1997), Orlandi (2015; 2012; 1997), Fernandes (2008) e Grigoletto (2005), dos estudos de gênero e das teorias feministas, como Butler (2003), Corrêa (2001), Costa (2005) e Sarti (2004), e da noção de ciberespaço e heterotopia, respectivamente, com Lévy (1999) e Foucault (2009). Os resultados demonstram que o processo de (des)construção da identidade materna não opera apenas apoiado em estratégias discursivas do sujeito influenciador digital, pois as repetições, os deslocamentos e as rupturas que culminam em uma outra identidade são efeito do imbrincamento entre a ideologia dominante, as teorias feministas e, também, o que é constitutivo desse sujeito, a saber: o que se objetiva atingir em vias profissionais, financeiras, de entrentenimento. Notadamente, tal imbricamento só pode ser materializado por meio do discurso e o sujeito não tem controle dos efeitos de sentido que se produz. No mais, os discursos analisados corroboram com a nossa hipótese de que o sujeito mulher na função-mãe é afetado pelas discussões feministas de modo a se contraidentificar com a formação discursiva patriarcalista, posto que não rompe completamente, mas já se inscreve em outras formações discursivas, tais quais de independência financeira, por meio da profissão, de tomada de posição influenciadora e de ressignificar a maternidade ao aprender com os filhos.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1198351 - WILTON JAMES BERNARDO DOS SANTOS
Interno - 6426475 - MARIA LEONIA GARCIA COSTA CARVALHO
Externo à Instituição - IRANEIDE SANTOS COSTA

Notícia cadastrada em: 13/02/2020 18:04
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