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Banca de DEFESA: RAMON DIEGO CÂMARA ROCHA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: RAMON DIEGO CÂMARA ROCHA
DATA: 28/02/2018
HORA: 14:00
LOCAL: auditório do DCS (antigo auditório de psicologia)
TÍTULO: CHÃO DE MENINOS: O ESPAÇO LITERÁRIO NA NARRATIVA MEMORIALISTA DE ZÉLIA GATTAI
PALAVRAS-CHAVES: Narrativa memorialista, Literatura; Filosofia; Zélia Gattai; Chão de meninos.
PÁGINAS: 84
GRANDE ÁREA: Lingüística, Letras e Artes
ÁREA: Letras
SUBÁREA: Literatura Brasileira
RESUMO:

A pesquisa em relevo trata de analisar, por meio do livro Chão de meninos, da autora baiana Zélia Gattai, como a interiorização do universo ficcional, apoiada em uma tratamento estético com a linguagem, gerou espaços de fronteira entre a literatura e o gênero autobiográfico, refletindo sobre o espaço do literário no universo composicional de sua narrativa. Para isso, dividiremos nossas reflexões em três partes integradas que constiuirão o todo de nosso pensamento. No primeiro capítulo, intitulado As bifurcações do espaço literário, procuramos demonstrar não só a importância da literatura enquanto guardiã do não-dito, como criação de um espaço literário no cerne do texto autobiográfico, expandindo os limites de composição estética e refletindo sobre determinados enquandramentos institucionais, tanto do texto autobiográfico, quanto do literário. Neste direcionamento e, valendo-nos do arcabouço teórico da filosofia e da teoria literária, apoiaremo-nos em autores que se debruçaram sobre esse tema, a exemplo de Phillippe Lejeune, Pierre Bourdieu e Leonor Arfuch. Já no tocante ao estudo desses textos em si, tomaremos como metodologia uma abordagem hermenêutico-fenomenológica desse espaço de criação, dialogando com autores como Maurice Blanchot, Hans George Gadamer, Martin Heidegger, entre outros. Ainda neste primeiro momento de nossos questionamentos, veremos também como a reorganização do mnemônico se deu nessa nova produção, em especial na literatura brasileira. Neste âmbito, autores como Alfredo Bosi e Antonio Candido também nos servirão de base, ao refletirmos sobre certos aspectos memorialistas em nossa literatura. No segundo capítulo, intitulado O espaço literário nas narrativas de memória, discutiremos como algumas produções memorialistas no Brasil, dando ênfase à da escritora baiana, constuíram um espaço literário no cerne de sua expressão verbal, através de um tratamento estético do vivido. Aqui lançaremo-nos à memória enquanto matéria de nossa percepção do mundo, atrelada a uma construção estético-espacial do narrado. Para uma melhor compreensão dessa disposição composicional valeremo-nos de autores como Henri Bergson, Benedito Nunes, Antonio Cândido e Luiz Costa Lima, entre outros. Já no terceiro e último capítulo, Firmando-nos em um chão de meninos, veremos como se manifesta o espaço literário na narrativa de Chão de meninos, debruçando-nos, de forma mais enfática, sobre a obra de Zélia e evidenciando sua composição narrativa em uma estética fronteiriça, entre o literário e o autobiográfico através da espacialização de suas lembranças no seio de sua expressão verbal. Nesse sentido, autores como Luís Alberto Brandão, Henri Bergson, e Paul de Man serão essenciais nesse percurso.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1274631 - CICERO CUNHA BEZERRA
Interno - 1324306 - JOSALBA FABIANA DOS SANTOS
Externo ao Programa - 1693029 - CARLOS EDUARDO JAPIASSU DE QUEIROZ

Notícia cadastrada em: 19/01/2018 09:40
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