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Banca de DEFESA: CIRLANE ALVES ARAUJO DE LIMA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: CIRLANE ALVES ARAUJO DE LIMA
DATA: 30/07/2015
HORA: 09:00
LOCAL: Sala de Vídeo Conferência do Renoribo
TÍTULO: Análise Fitoquímica e Antiulcerogênica dos Extratos e Frações das Folhas de Solanum stipulaceum Will ex. Roem & Shult (Sacatinga)
PALAVRAS-CHAVES: Composição química; atividade antiulcerogênica; atividade antioxidante; citotoxicidade; Solanum stipulaceum
PÁGINAS: 79
GRANDE ÁREA: Ciências Biológicas
ÁREA: Farmacologia
SUBÁREA: Etnofarmacologia
RESUMO:

A espécie Solanum stipulaceum é utilizada na medicina popular para o tratamento de úlcera gástrica no Nordeste do Brasil. Dentre os metabólitos secundários, os compostos fenólicos apresentam atividade antioxidante contribuindo para cura de fisiopatologias, entre elas, a úlcera gástrica. Nesse sentido, o presente trabalho teve por objetivo avaliar a composição química, a atividade antiulcerogênica e redox-protetora dos extratos aquoso-EAq e hidroetanólico-EHE e das frações hexânica-FH, clorofórmica-FCL, acetato de etila-FAE e hidrometanólica-FHM obtidos de suas folhas. A composição química foi avaliada por métodos colorimétricos qualitativos e quantitativos e por cromatografia líquida de alta eficiência (CLAE). A atividade antioxidante in vitro pelo método do sequestro do radical livre DPPH (2,2-difenil-1-picril-hidrazil) e pela inibição da lipoperoxidação. A atividade antiulcerogênica in vivo foi investigada pelo método de úlcera aguda por etanol, utilizando ratos Wistar (200–250g) divididos em grupos (M=5 e F= 5, n=10); controle positivo recebeu ranitidina (0,33 mL/100 g), o controle negativo Tween 80 a 5% (1 mL/100 g), e os grupos experimentais EHE (doses de 100, 200, 400 mg/Kg), FCL, FAE e FHM (dose de 200 mg/Kg) e FCL (doses de 50, 100, 200 mg/Kg). A atividade antioxidante ex. vivo foi quantificada por substâncias reativas ao TBARS no plasma e no fígado dos animais tratados no experimento anterior. Os dados foram expressos como média±EPM e as diferenças por ANOVA seguida do pós-teste de Bonferroni. A prospecção fitoquímica detectou fenois, taninos, esteroides livres, triterpenos, alcaloides, saponinas e flavonoides. O maior teor de flavonoides foi observado no EHE, porém não houve diferença entre o EAq, a FAE e a FCL, exceto com a FHM. Através da CLAE foi confirmada a presença de derivados do ácido gálico e terpenos no EAq. Com relação a atividade antioxidante, as melhores CE50 foram 59,08±16,66, 53,76±5,37, 70,99±4,47, observadas no EHE, na FAE e na FCL, respectivamente. Por outro lado, o EAq e a FCL apresentaram maior inibição da lipoperoxidação em 53,54 e 44,44%, respectivamente. Na atividade antiulcerogênica o EHE nas doses de 200 mg/Kg e 400 mg/kg, inibiu 61 e 88,32%; as FCL, FAE e FHM na dose de 200 mg/kg, inibição de 96,80; 62,47; 58,09% e a FCL nas doses de 50 e 100 mg/kg inibição de 88,29 e 85,65%, respectivamente. Entretanto o estresse oxidativo foi reduzido no plasma e no fígado com EHE em 59,09 e 44,14% na dose de 400 mg/kg, nas FCL, FAE e FHM na dose de 200 mg/kg em 44,44 e 36,86% no plasma e 51,57, 35,53 e 47,79% no fígado, a FCL nas doses de 50 e 100 mg/kg reduziu 55,66%, no fígado, respectivamente. Em relação a citotoxicidade o EAq e o EHE e as FH, FCL, FAE e FHM testadas nas []10 e 50 µg/mL não diferiram estatisticamente do controle positivo RPMI, entretanto na []100 µg/mL apresentaram diferença estatística em relação ao controle. A partir dos resultados obtidos, observa-se que as folhas de S. stipulaceum apresentam efeito antioxidante, antiulcerogênico e biocompatibilidade em teste de viabilidade celular, devido as substâncias químicas presentes. Palavras-chave: Composição química; atividade antiulcerogênica; atividade antioxidante; citotoxicidade; Solanum stipulaceum


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 2335200 - CHARLES DOS SANTOS ESTEVAM
Externo à Instituição - HENRIQUE FONSECA GOULART
Externo ao Programa - 1754501 - JEISON SATURNINO DE OLIVEIRA

Notícia cadastrada em: 14/07/2015 21:49
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