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Banca de DEFESA: ELDER MAGNO FREITAS SANTOS

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: ELDER MAGNO FREITAS SANTOS
DATA: 31/08/2012
HORA: 10:00
LOCAL: Auditório de Letras Estrangeiras - departamental II - UFS
TÍTULO:

"Processos de Subjetivação de Pessoas que Vivem com HIV/AIDS: considerações acerca de um grupo de adesão ao tratamento"


PALAVRAS-CHAVES:

impacto da AIDS; Pessoas que Vivem com HIV/AIDS; promoção à saúde; processos de subjetivação e sujeição; amizade


PÁGINAS: 114
GRANDE ÁREA: Ciências Humanas
ÁREA: Psicologia
SUBÁREA: Psicologia Social
RESUMO:

A epidemia de AIDS completa 30 anos desde a sua divulgação no início dos anos 1980. De lá para cá, modelos de enfrentamento da epidemia surgiram como respostas a sua disseminação e a um imaginário social e psíquico marcados pelas figuras da morte, pela culpabilização e pela estigmatização das pessoas afetadas pela doença. Diante desse quadro, outros modos de saber e de intervenção se organizaram reforçados pela própria dinâmica da epidemia, da mobilização social e do surgimento das terapias antirretrovirais que indicaram a necessidade de se pensar um sistema de cuidados específico para as pessoas que vivem com HIV/AIDS (PVHA) que vai além do tratamento da doença. Tais reformulações são condensadas na noção de “promoção à saúde” que representa uma ampliação do olhar sobre a política assistencial das PVHA sintetizada pelas ideias de empoderamento e vulnerabilidade. O objetivo dessas reformulações, não obstante a ampliação do acesso aos insumos ligados à prevenção e ao tratamento da doença, visa combater o preconceito e a discriminação sociais que ainda assujeitam as pessoas que vivem com HIV/AIDS e assim impulsionar práticas de atenção à saúde que, para além de fazer dos sujeitos alvos de intervenções, disparem processos de subjetivação a partir de valores como cidadania e qualidade de vida. Assim, a presente pesquisa tem como objetivo compreender como está se dando os processos de subjetivação das PVHA, no contexto de um “grupo de adesão ao tratamento” no município de Aracaju, a partir do confronto entre suas narrativas, o imaginário social e psíquico em torno da AIDS e os discursos institucionais vigentes. A análise das narrativas do grupo de adesão e dos sujeitos que vivem com HIV/AIDS mostrou a dupla importância da problematização e da consolidação da política de promoção à saúde voltada ao sujeito que vive com HIV/AIDS, na medida em que a mesma se inscreve em modelos de inteligibilidade da doença e de sociedade marcados pelo discurso moderno de controle e segurança associados ao discurso da prevenção. Nesse sentido, formas de pensar a política assistencial e a própria clínica psicanalítica reproduzem processos de sujeição em torno da culpa, da vitimização e da instrumentalização política que sustentam o lugar da AIDS como doença do outro a ser governado. Mas, ao mesmo tempo, o “grupo de adesão” indica a potência afetiva e crítica de um grupo, formado pela proteção e marcado pelo negativo da doença, que resiste a tais sujeições em nome da busca de um comum que não recaia em uma lógica identitária, a amizade.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1542106 - DANIEL MENEZES COELHO
Interno - 1515787 - EDUARDO LEAL CUNHA
Externo à Instituição - REGINA HERZOG DE OLIVEIRA

Notícia cadastrada em: 16/08/2012 12:48
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