Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: ARIANA MOURA DE JESUS
DATA: 16/08/2019
HORA: 14:00
LOCAL: Sala de aula do PPGPSI
TÍTULO: Regulação Emocional, Transtornos de Ansiedade e/ou Depressivos em pacientes com e sem queixa de Enxaqueca
PALAVRAS-CHAVES: Enxaqueca. Regulação Emocional. Transtornos de ansiedade.
PÁGINAS: 93
GRANDE ÁREA: Ciências Humanas
ÁREA: Psicologia
RESUMO:
A proposta deste trabalho foi estudar a relação entre Regulação Emocional (RE), transtornos de ansiedade (TA) e/ou transtornos depressivos (TD) em pacientes com enxaqueca. Para alcançar essa proposta foram realizados dois estudos. O objetivo do Estudo I foi realizar uma revisão integrativa da literatura nacional e internacional sobre os estudos que tiveram como foco a relação entre enxaqueca, TA e/ou TD em periódicos científicos da área da saúde e da psicologia. Ao final do estudo I se confirmou que os TD e TA comumente ocorrem como comórbidos à enxaqueca e que a enxaqueca é mais comum no sexo feminino. O objetivo do Estudo II foi analisar a relação entre RE, sintomas de ansiedade e/ou depressão e a presença de queixa de enxaqueca. Para tanto, investigou-se a ocorrência de sintomas relacionados a TA e/ou TD em pacientes com e sem queixa de enxaqueca. Posteriormente, examinou-se a utilização de estratégias de RE dos participantes e por fim, analisou-se a relação entre RE e sintomas relacionados a TA e/ou TD comparando dois grupos: indivíduos com e sem queixa de enxaqueca. Nos resultados, observou-se que 57% das pessoas obtiveram resultado positivo para enxaqueca no ID-Migraine™. Sobre a associação entre sexo e enxaqueca, constatou-se que as mulheres apresentaram enxaqueca mais comumente que homens, além de possuir duas vezes mais chances de ter queixa de enxaqueca. Quanto à relação entre enxaqueca e ansiedade, verificou-se que, dentre aqueles que tiveram diagnóstico positivo na HADS, a ampla maioria estava no grupo com enxaqueca e possuíam quase quatro vezes mais chances de estarem no grupo com enxaqueca. Por fim, viu-se que a comparação entre as variáveis de regulação emocional (reavaliação cognitiva e supressão emocional) e enxaqueca não evidenciou diferença estatisticamente significativa entre os grupos.