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Banca de DEFESA: ANDRESSA ARAUJO DE ARAUJO

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: ANDRESSA ARAUJO DE ARAUJO
DATA: 09/01/2018
HORA: 15:00
LOCAL: auditório de Geografia
TÍTULO: Surdez e o preconceito: uma análise a partir dos estudantes surdos e dos pais de surdos
PALAVRAS-CHAVES: Educação; Família; Preconceito; Surdez.
PÁGINAS: 148
GRANDE ÁREA: Ciências Humanas
ÁREA: Psicologia
SUBÁREA: Psicologia Social
RESUMO:

Referir-se à surdez é, automaticamente, aludir ao preconceito. Afinal, os surdos, durante um longo período da história, não foram aceitos na sociedade; ao contrário, foram afastados e não tiveram atendidas suas necessidades sociais e educacionais. O presente estudo trata sobre a surdez e o preconceito e objetiva compreender a experiência do preconceito, sofrido por surdos universitários, durante o período escolar, na proposta inclusiva, bem como analisar a concepção dos pais de surdos acerca do preconceito sofrido pelos seus filhos. Para tanto, foram realizadosquatro estudos relacionados à temática surdez e preconceito. No Estudo 1, desenvolveu-se uma revisão sistemática, envolvendo os artigos que correlacionam o tema surdez e o preconceito, no período compreendido de janeiro de 2006 a dezembro de 2016, em duas bases de dados: SciELO e Pepsic. O objetivo fora identificar o que tem sido investigado e o que ainda precisa ser pesquisado acerca da temática e, a partir dai, desenvolver uma agenda de estudos para futuras pesquisas. Executaram-se análises bibliométricas e de conteúdo de 15 artigos, que preencheram os critérios de inclusão da pesquisa. Os resultados evidenciaram a necessidade de novos estudos na área. O Estudo 2 teve como objetivo compreender a experiência do preconceito vivenciado pelos surdos universitários, durante sua trajetória escolar, na proposta inclusiva. Para tanto, realizou-se um grupo focal com cinco surdos universitários e, para verificar os dados, utilizou-se a análise de conteúdo proposta por Bardin. Os resultados deste estudo revelaram manifestações de preconceito, através das sinalizações dos surdos, em relação à experiência escolar, até o Ensino Médio, tais como: a obrigação em oralizar em sala de aula; a ausência de intérpretes; bullying; violências verbais; discriminações e exclusões. A partir dos mesmos sujeitos, métodos de estudo e de análise, produziu-se um artigo (Estudo 3) sobre a Inclusão Escolar dos surdos, com o objetivo de compreender a experiência destes universitários, durante sua trajetória escolar, na proposta inclusiva. Os resultados demonstram que as políticas de inclusão não acontecem efetivamente: o que ocorre é a integração ou uma (pseudo) inclusão. Percebeu-se que as experiências de escolarização dos surdos foram determinadas por condições precárias de ensino, comprometidas pelas dificuldades de acesso destes à língua natural, pela falta de intérprete e pelo predomínio da língua portuguesa no ensino. Posteriormente, realizou-se um estudo pioneiro (Estudo 4) que buscou analisar o entendimento dos pais de surdos sobre o preconceito sofrido pelos seus filhos.Participaram oito pais de surdos, que concederam uma entrevista a partir de eixos temáticos, analisados através do software IRAMUTEQ. As conclusões deste estudo expuseram, por meio das falas dos pais, como são frequentes os atos de preconceitos sofridos pelos surdos, especialmente originados dos profissionais de saúde, pela família e pela escola. De acordo com os quatro estudos, conclui-se que, apesar dos avanços nas leis, visando, sobretudo, a tratamentos igualitários e sem preconceitos, observa-se como é comum a visão clínica terapêutica da sociedade com relação à surdez e, como consequência, os atos de preconceito.


MEMBROS DA BANCA:
Interno - 2227489 - DALILA XAVIER DE FRANCA
Presidente - 1625717 - JOILSON PEREIRA DA SILVA
Externo ao Programa - 2049228 - RITA DE CACIA SANTOS SOUZA

Notícia cadastrada em: 09/01/2018 11:09
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