A UFS preocupa-se com a sua privacidade

A UFS poderá coletar informações básicas sobre a(s) visita(s) realizada(s) para aprimorar a experiência de navegação dos visitantes deste site, segundo o que estabelece a Política de Privacidade de Dados Pessoais. Ao utilizar este site, você concorda com a coleta e tratamento de seus dados pessoais por meio de formulários e cookies.

Ciente
Notícias

Banca de QUALIFICAÇÃO: ANDRÉA DOS SANTOS DORIA

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: ANDRÉA DOS SANTOS DORIA
DATA: 18/06/2015
HORA: 09:00
LOCAL: Sala de Reuniões do Departamento de Psicologia
TÍTULO: ERA UMA VEZ... UM CONTO NADA DE FADAS: ANÁLISE DA IDENTIDADE RACIAL DE CRIANÇAS QUILOMBOLAS E NÃO QUILOMBOLAS
PALAVRAS-CHAVES: Identidade social; identidade racial; contos de fadas; quilombolas.
PÁGINAS: 60
GRANDE ÁREA: Ciências Humanas
ÁREA: Psicologia
SUBÁREA: Psicologia Social
RESUMO:

O objetivo dessa pesquisa foi analisar a influência dos contos de fadas na identidade racial de crianças quilombolas e não quilombolas. Pretende-se alcançar esse objetivo através de dois estudos. O presente relatório descreve o primeiro estudo que teve como objetivo traçar o perfil da identidade racial das participantes. A amostra foi composta por 179 crianças brancas, não brancas e quilombolas de ambos os sexos de seis a dez anos. Para averiguar a identidade racial utilizamos o questionário composto de um conjunto de dez perguntas baseadas em França e Monteiro (2002). O estudo revelou que 98% das crianças brancas se auto-categorizam como brancas, enquanto no grupo das crianças não brancas houve uma divisão 46,2% se auto-categorizam como brancas e 53,8% como negras, já no grupo quilombola 69% se auto-categorizam como negras. Quanto à avaliação emocional da pertença, verificou-se que as crianças não brancas gostam pouco/nada 56,3% de sua pertença, enquanto que 66,1% dos quilombolas gostam muito/mais ou menos de sua pertença e das brancas 54,9% gostam muito/mais ou menos. Os achados indicam que crianças quilombolas apresentam maior identificação com o seu grupo étnico em relação às não brancas, e as brancas identificam-se mais comparadas as quilombolas e não-brancas. Esses resultados podem se dever ao reconhecimento e valorizada da identidade das crianças quilombolas por ações de políticas afirmativas, já as crianças brancas têm sua identidade reconhecida e valorizada pela ideologia do branqueamento. Enquanto as crianças não brancas estão num contexto de constante desvalorização de sua identidade racial, e a ausência de ícones negros, sejam eles nos livros didáticos, na literatura, na mídia em situações de valorização e favorecimento os quais possam se identificar reforça o desejo de mudar de pertença.. A pesquisa terá continuidade com um segundoestudo de caráter experimental que terá como objetivo analisar a influência dos contos de fadas que apresentam modelos brancos e modelos não brancos sobre a identidade racial de crianças brancas, não brancas e quilombolas.


MEMBROS DA BANCA:
Interno - 2519141 - ANDRE FARO SANTOS
Presidente - 2227489 - DALILA XAVIER DE FRANCA
Externo ao Programa - 1692702 - REJANE LUCIA VEIGA OLIVEIRA JOHANN

Notícia cadastrada em: 11/06/2015 11:01
SIGAA | Superintendência de Tecnologia da Informação/UFS - - | Copyright © 2009-2024 - UFRN - bigua3.bigua3 v3.5.16 -r19032-7126ccb4cf