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Banca de DEFESA: VITOR HUGO LIMA TEIXEIRA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: VITOR HUGO LIMA TEIXEIRA
DATA: 24/02/2015
HORA: 09:00
LOCAL: Mini- Auditório do Departamento de Psicologia Social (DPS)
TÍTULO: Solos Mestiços: ciência, arte contemporânea e cinema.
PALAVRAS-CHAVES: Psicologia Social; Experimentação estética; Produção de subjetividade; Arte contemporânea; Solos mestiços; Cinema.
PÁGINAS: 194
GRANDE ÁREA: Ciências Humanas
ÁREA: Psicologia
RESUMO:

Considerando que a ciência torna-se cada vez mais ciência dos acontecimentos, neste estudo perseguimos encontros entre campos do conhecimento que se produzem através da processualidade, das trocas, das interferências, da mistura, do não sabido. Um desses campos é a Psicologia Social. Trata-se de uma psicologia social que não se debruça sobre conceitos ou objetos já constituídos, mas que aposta em conceitos e objetos por vir. Aqui realizamos uma experimentação, uma composição entre ciência, arte e produção de subjetividade. Nada de formatos, de modelos predeterminados, mas a produção ocorre entre, os elementos se destroem e se recriam durante as apresentações. Trata-se de uma produção que é menos forma e mais performance. Produz a pesquisa/pesquisador em processo, utilizando experimentações, vivências, imagens artísticas, para produzirem desterritorializações, para apontarem linhas de fuga em prol da pesquisa/pesquisador. Deste modo, o envolvimento com a problemática da pesquisa pautada pelo pensamento da diferença é permeado de estranhamentos pela nova posição em que o pesquisador se coloca: o distanciamento do que é evidente, das certezas modernas, uma distância e perturbação das obviedades, onde o pesquisador “bifurcado-caleidoscópico-mosaico” descola as homogeneidades, provoca rupturas, abre mão das generalizações e totalizações, e adentra rotas que pouco tem de representação e mais tem de criação. Os solos que compõem este estudo estão necessariamente associados: arte-filosofia-ciência: trata-se de solos mestiços. Estes consistem em um espaço-tempo que oportuniza tensões e cruzamentos entre campos do conhecimento. Portanto, os solos mestiços constituem-se em um terreno produtor de tensões, um local propício ao intercâmbio entre distintas áreas, que através de interferências concomitantes entre elas possibilitam produções de novos cenários mistos, contrariando, deste modo, a suposta unidade científica que a epistemologia e filosofia modernas perseguiram durante o século XX. Esta dissertação não tem a pretensão de criar conceitos, mas de transmitir fluxos de ideias voltadas para produções de pensamentos e práticas que possibilitem interferências entre campos do conhecimento, apontando principalmente produções artísticas que rompem a ideia de conceitos, objetos e sujeitos naturalizados e dicotomizados. Um exemplo desta mestiçagem ocorre nas relações entre arte contemporânea e cinema. Esses campos passam cada vez mais a convergirem para lugares de interferências e criações entre-áreas, em rede. A trama que esta pesquisa se debruça é a que envolve as experiências estéticas a que o participador dos híbridos espaços artísticos contemporâneos de exposição/projeção está imerso diante das obras artísticas/digitais. Deste modo espiamos diversos encontros-desencontros-reencontros entre a ciência, a arte/cinema e a filosofia. A mistura, a mestiçagem, é, portanto o ponto forte desta pesquisa, que se critica e amplia não somente através das lentes viabilizadas pelo paradigma ético-estético deleuzo-guattariano e pela literatura que relaciona ARTISTA-OBRA-PARTICIPADOR, mas também através de Julio Cortázar, do Free Jazz, buracos, escadas, Cosmococas, Tekpix, Hermeto Pascoal, suco de mangaba, 30 anos, Cildo Meireles, MIMO, entre outros apoios errantes que surgiram como intercessores para o desenvolvimento do pesquisador, enquanto produtor de pensamento e de práticas que coloquem em jogo estas relações.


MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - EDUARDO DUARTE GOMES DA SILVA
Presidente - 426460 - JOSE MAURICIO MANGUEIRA VIANA
Interno - 1543607 - KLEBER JEAN MATOS LOPES

Notícia cadastrada em: 22/01/2015 14:34
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