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Banca de DEFESA: AUREA MARIA PIRES RODRIGUES

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: AUREA MARIA PIRES RODRIGUES
DATA: 05/06/2014
HORA: 14:00
LOCAL: Mini-Auditório do Departamento de Ciências Sociais
TÍTULO: APOIO INSTITUCIONAL: DISPOSITIVO NA PRODUÇÃO DE USUÁRIA CUIDADORA
PALAVRAS-CHAVES: cuidado em saúde; corpo; apoio institucional; dispositivo; usuária cuidadora.
PÁGINAS: 123
GRANDE ÁREA: Ciências Humanas
ÁREA: Psicologia
RESUMO:

O presente trabalho tem como temática de estudo o Apoio Institucional, entendido como dispositivo e/ou estratégia, no campo da gestão em saúde coletiva, que visa ampliar a capacidade de análise e de intervenção dos coletivos, tensionando, modificando e produzindo práticas, a partir do fomento ao protagonismo e à coresponsabilidade, bem como da articulação e produção de redes. O objetivo é analisar o Apoio Institucional, naquilo que borra o instituído, possibilitando movimentos instituintes na produção de usuárias cuidadoras. Usuárias que integram um processo de cuidado em saúde, situado entre uma certa política da clínica e de tessitura de redes, cuja ênfase recai nos territórios existenciais dos sujeitos. O campo teórico/metodológico fundamenta-se no pensamento de autores como Foucault, Deleuze, Guattari, Simondon, Canguilhem e autores do campo da Saúde Coletiva, especialmente no que diz respeito à relação de coengendramento entre produção de saúde e produção de sujeito. A pesquisa foi realizada na Maternidade Nossa Senhora de Lourdes, referência em parto de alto risco, equipamento da rede de Urgência, Emergência e Hospitalar do Estado de Sergipe, entre setembro de 2012 e abril de 2013. A metodologia pauta-se na cartografia, como método de pesquisa-intervenção e de acompanhamento de processos de produção de subjetividade, como também em alguns conceitos-ferramentas da análise institucional. Foi utilizado um diário de campo para registro das vivências e, a partir desses registros, práticas instituídas, bem como movimentos instituintes, efeitos de um modo de operar o Apoio Institucional, foram analisadas e problematizadas. O Apoio Institucional, por sua vez, além de objeto, passou a ser dispositivo/ferramenta na produção da própria pesquisa. No acompanhamento do processo, pudemos ver e fazer ver que, ao mesmo tempo em que certas práticas repetiam-se no fazer cotidiano - produzindo corpos passivos frente ao poder/saber médico/hospitalocêntrico - análises coletivas, desse modo de fazer clínica, operaram como germes de novos modos de fazer clínica e de produzir corpos, apontando a possibilidade de usuárias produtoras de seu cuidado – usuárias cuidadoras.


MEMBROS DA BANCA:
Interno - 426460 - JOSE MAURICIO MANGUEIRA VIANA
Presidente - 992622 - LILIANA DA ESCOSSIA MELO
Externo à Instituição - MICHELE DE FREITAS FARIA DE VASCONCELOS

Notícia cadastrada em: 16/05/2014 11:33
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