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Banca de DEFESA: LIDIANE DE F?TIMA BARBOSA GUEDES

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: LIDIANE DE F?TIMA BARBOSA GUEDES
DATA: 19/12/2013
HORA: 13:00
LOCAL: Sala de Reunião do Departamento de Piscologia Social
TÍTULO: ENSAIOS CARTOFOTOGRÁFICOS: USUÁRIOS DE DROGAS FOTOGRAFANDO CENAS DA VIDA
PALAVRAS-CHAVES: Corpo drogado; Imagem-fotográfica; mídia; subjetivação
PÁGINAS: 120
GRANDE ÁREA: Ciências Humanas
ÁREA: Psicologia
SUBÁREA: Psicologia Social
RESUMO:

Na alquimia fotográfica: “a luz é necessária ao surgimento da imagem, mas é também o que pode fazê-la desaparecer, nos informa Phillipe Dubbois ( 1993,p.93). No cenário contemporâneo das sociedades capitalísticas ocidentais, os flashs dos fotógrafos midiáticos conjugados às produções discursivas hegemônicas jurídicas e científicas, dão luminosidade ao corpo dos usuários de drogas. Produção de imagem fotográfica do sujeito infame, na condição de corpo-drogado, corpo que contrasta com as outras imagens clichês enunciadoras do corpo belo, saudável e perfeito para ser consumido. A partir da teia de imagens clichês do contemporâneo, esta pesquisa de mestrado se compôs com outros fios desta teia imagética, com o objetivo de compor olhares, corpos, desvios e devires com os ditos sujeitos infames, corpos drogados. Na direção deste objetivo, realizamos encontros com usuários de drogas e outros moradores de um município do interior do recôncavo da Bahia. Os encontros com usuários de drogas (crack, maconha e álcool) foram guiados pela proposta de produção de fotografias realizadas pelos próprios usuários de drogas. Os primeiros passos de aproximação com os parceiros seguiram a direção: fotografar a partir do que era importante em suas vidas, mas em tempo, nos desviamos do risco da teia da representação e não confronto de imagens, que esta proposta poderia favorecer, e nos deixamos guiar por outra pista tensionadora das imagens clichês: produzir imagens fotográficas a partir da própria relação do usuário com as drogas. O corpo-drogado na mira da fotografia e do ‘olhar de si’, olhar atual/virtual. Para acompanhar o processo de composição de olhares e experimentação do pensamento com os parceiros deste estudo, investimos na cartografia como método de pesquisa-intervenção. O recurso tecnológico da câmera fotográfica funda a cartofotografia, dispositivo de subjetivação, produtor de rachaduras nas lentes que apontam modos estereotipados de produzir e ver as imagens dos usuários de drogas. Na composição do corpo teórico, fomos afectados pelos traços do pensamento dos filósofos da diferença, Espinoza, Deleuze, Guattari, Foucault, Nietzsche e afins.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 426460 - JOSE MAURICIO MANGUEIRA VIANA
Interno - 992622 - LILIANA DA ESCOSSIA MELO
Externo à Instituição - MICHELE DE FREITAS FARIA DE VASCONCELOS

Notícia cadastrada em: 26/11/2013 17:41
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