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Banca de DEFESA: ERIKA CAVALCANTI MARQUES BRAYNER

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: ERIKA CAVALCANTI MARQUES BRAYNER
DATA: 04/10/2013
HORA: 15:00
LOCAL: A definir
TÍTULO: "Influência da socialização organizacional percebida sobre o comprometimento organizacional: Um estudo de caso na Polícia Militar de Sergipe"
PALAVRAS-CHAVES: socialização organizacional, comprometimento organizacional, cultura organizacional, polícia militar.
PÁGINAS: 149
GRANDE ÁREA: Ciências Humanas
ÁREA: Psicologia
SUBÁREA: Psicologia Social
RESUMO:

A presente pesquisa versa sobre dois fenômenos psicológicos próprios das organizações: socialização organizacional e comprometimento organizacional. Mediante levantamento da literatura, considerou-se a socialização organizacional como um processo sócio-histórico fundamentado na cultura organizacional, e que ocorre à medida que o funcionário se relaciona com pares, superiores diretos e com clientes/usuários/cidadãos para os quais a organização funciona. Tal processo é contínuo com início na seleção de pessoal ou concurso público (a depender da natureza organizacional), operacionalizado por ações organizacionais e pela proatividade do funcionário para sua própria socialização. Quando de iniciativa organizacional, geralmente acontece com as seguintes estratégias: coletiva (grupo de novos funcionários) ou individual; sequencial (fases pré-estabelecidas) ou aleatória (sem estrutura prévia de atividades); serial (acompanhamento de funcionários mais experientes no cargo) ou disjuntiva (novos funcionários aprendem de forma independente); destituinte (desconsidera características individuais, investe na reconstrução de escolhas, opiniões, por exemplo) ou investidora (afirma as características pessoais); formal (informação ao funcionário sobre o momento de socialização) ou informal (inserção imediata do funcionário no cargo). O comprometimento organizacional, por sua vez, explica o motivo da permanência do funcionário na organização. É um fenômeno constituído por três dimensões: Afetiva (afeto/apego à organização), instrumental (avaliação dos custos-benefícios relativos ao desligamento da empresa e existência de perspectivas de absorção no mercado) e normativa (adesão às normas e objetivos organizacionais como uma obrigação perante a organização). O presente estudo teve como objetivo analisar a influência da socialização organizacional sobre o comprometimento organizacional dos servidores de quatro unidades especializadas da Polícia Militar do Estado de Sergipe. A metodologia consistiu na administração coletiva do Inventário de Socialização Organizacional (ISO), da Escala de Comprometimento Organizacional e de uma ficha de dados sociodemográficos a uma amostra de 270 policiais. A amostra foi constituída, preponderantemente, por Soldados e Cabos, com tempo médio de organização de 15,22 anos, do sexo masculino, média de 37 anos, com ensino superior incompleto ou completo, casados, dois filhos, renda individual média de R$4.020,40, desempenhando função operacional. Realizada análise fatorial exploratória do ISO, obteve-se uma estrutura fatorial constituída por três fatores (KMO=0,83; r2=33,12%): F1.Integração à organização-IORG-(sete itens, r2=23,01%, α=0,74): Percepção de integração aos objetivos corporativos e aos colegas de trabalho; F2.Domínio de procedimentos e atividades–DPA-(nove itens, r2=5,38%, α=0,78): Percepção de domínio da linguagem organizacional, normas e procedimentos de trabalho; F3.Proatividade e competência–P&C-(oito itens, r2=4,73%, α=0,78): Percepção de iniciativa própria na busca por informações e na persecução do bom desempenho laboral. Quanto ao comprometimento, os resultados indicaram excelente índice de confiabilidade para a escala utilizada, e escores médios da amostra, em cada base de comprometimento, denotando pouco comprometimento afetivo e instrumental e discordância quanto ao comprometimento normativo. Mediante análise de regressão múltipla, apresentaram-se como variáveis preditoras do comprometimento afetivo os fatores IORG e P&C, tempo na função e renda individual [F(4,233)=45,46; p<0,001], reunindo um bom percentual de variância explicada (44%). O preditor que mais contribuiu para a determinação do comprometimento afetivo foi o fator Integração à organização. Já para a base instrumental, os fatores de socialização organizacional não contribuíram na explicação, apenas a idade apareceu irrisoriamente como preditora, explicando 2% da variância do comprometimento instrumental [F(1,236)=5,55; p=0,02]. Por fim, para a base normativa, resultaram como preditores a idade, os fatores IORG e P&C, o tempo na função [F(4,233)=17,70; p<0,001]. Nesta equação de regressão, a variável de maior determinação é idade, ainda que o percentual de variância explicada pelos preditores em conjunto seja baixo (23%). Concluímos que a socialização organizacional influencia o comprometimento organizacional, uma vez que dois fatores da socialização organizacional (IORG e P&C) explicam pelo menos duas dimensões do comprometimento organizacional (afetiva e normativa). Este estudo contribui para a reflexão sobre a importância das estratégias institucionalizadas de socialização de novos funcionários, bem como a importância do incentivo à proatividade dos funcionários neste processo. Um processo bem sucedido de integração de novos funcionários contribui para o comprometimento organizacional e seus consequentes (satisfação no trabalho, diminuição de índices de absenteísmo e rotatividade, por exemplo), aspectos que as organizações tanto buscam.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1544923 - MARLEY ROSANA MELO DE ARAUJO
Interno - 2519141 - ANDRE FARO SANTOS

Notícia cadastrada em: 12/09/2013 13:02
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