Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: ANY CAROLINE LACERDA DE REZENDE
DATA: 22/07/2020
HORA: 14:00
LOCAL: on-line
TÍTULO: AVALIAÇÃO DO USO DE TENSOATIVOS ADVINDOS DE ÓLEOS VEGETAIS NA REDUÇÃO DE VISCOSIDADE DE PETRÓLEO PESADO
PALAVRAS-CHAVES: emulsão, óleo vegetal, viscosidade de petróleo pesado.
PÁGINAS: 17
GRANDE ÁREA: Engenharias
ÁREA: Engenharia Química
SUBÁREA: Tecnologia Química
ESPECIALIDADE: Produtos Naturais
RESUMO:
Este estudo teve por objetivo obter tensoativos derivados dos óleos vegetais de semente de soja (Glycine max), de coco babaçu (Orbignya oleífera), de coco buriti (Mauritia Flexuosa) e avaliar, em escala de laboratório, quanto à redução da viscosidade com a taxa de cisalhamento em petróleo pesado emulsionado (A/O), na presença de sais, nas temperaturas ambiente (25°C) e estimada de poço (60°C). A obtenção dos tensoativos se deu por reação de transesterificação de ácidos graxos presentes, no óleo da semente de soja (acidez 0,022 mgKOH/g) e do coco babaçu (acidez 0,039 mg KOH/g). O óleo do coco de buriti (acidez 1,44 mgKOH/g) foi submetido ao processo de saponificação direta devido ao alto índice de acidez. A concentração micelar crítica (CMC) dos tensoativos, calculada a partir de medidas de condutividade elétrica, foi de 1877,31 mg/L, para o derivado do óleo de semente de soja, de 2971,42 mg/L, para o de óleo do coco babaçu e, de 1768,42 mg/L, para o de óleo do coco buriti. O desempenho dos tensoativos na redução da viscosidade do petróleo pesado emulsificado (A/O) foi realizada por meio do reômetro Brookfield, modelo DV-III ULTRA, em emulsões na proporção 20/80% m/m, com águas salinas, aditivadas com 500 ppm, 750 ppm e 1000 ppm dos tensoativos. Os resultados 750 ppm e 1000 ppm mostraram significativa reduções da viscosidade aparente, nas temperaturas de 25°C e 60°C, respectivamente, donde concluiu-se que é possível melhorar o escoamento de petróleo pesado emulsionado (A/O) utilizando tensoativos derivados de óleos vegetais.