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Banca de DEFESA: JOSEANE SANTOS CRUZ

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: JOSEANE SANTOS CRUZ
DATA: 31/08/2021
HORA: 14:00
LOCAL: BANCA VIRTUAL (conforme PORTARIA UFS Nº 247 de 20 de Março de 2020)
TÍTULO: MECANISMOS ENVOLVIDOS NA MANUTENÇÃO DE INQUILINISMO OBRIGATÓRIO EM NINHOS DE CUPINS
PALAVRAS-CHAVES: agressividade, coabitação, Constrictotermes, Inquilinitermes, pistas
PÁGINAS: 58
GRANDE ÁREA: Ciências Biológicas
ÁREA: Ecologia
SUBÁREA: Ecologia de Ecossistemas
RESUMO:

A defesa de recursos é uma característica marcante no reino animal. Ninhos de insetos eussociais facilitam a sobrevivência, manutenção e sucesso de suas colônias; por outro lado, consistem em ambientes altamente favoráveis para várias outras espécies. Cupins do gênero Inquilinitermes são inquilinos obrigatórios específicos de ninhos de Constrictotermes sp. (hospedeiros). Estudos sugerem que essa relação parece ser mantida via segregação espacial dos coabitantes dentro dos ninhos. No presente estudo, descrevemos como o sistema de coabitação Constrictotermes sp. x Inquilinitermes sp. em Sergipe se difere daqueles já observado em outras regiões brasileiras. Adicionalmente, analisamos se os mecanismos envolvidos na coabitação estão relacionados à habituação de pistas ou evitação das colônias dentro dos ninhos. Para isso, bioensaios de agressividade e escolha de odores (corporal e intestinal) foram conduzidos em pareamentos hospedeiro-inquilino provenientes
de mesmo e de diferentes ninhos. Nossos resultados mostraram que os ninhos amostrados foram todos epígeos e que suas paredes escuras (onde os inquilinos se agregam) são uniformemente distribuídas, diferente do padrão observado em outras regiões. A coabitação apresentou maior probabilidade de ocorrência em ninhos com tamanho acima de 20,07 L. Ambas as espécies morreram mais rapidamente quando mantidas em contato próximo entre si. Não foram observados nenhum comportamento de agressividade entre hospedeiro e inquilino, sejam provenientes de mesmos ou de diferentes ninhos. Os inquilinos mostraram atração para o odor intestinal do hospedeiro, enquanto os hospedeiros foram atraídos para o odor corporal dos inquilinos. Os inquilinos caminharam mais e em maior velocidade quando em contato com o hospedeiro, enquanto este último, não alterou seu padrão de caminhamento. Concluindo, nossos resultados sugerem haver reconhecimento hospedeiro-inquilino, porém sem ausência de agressividade. Este resultado poderia ser explicado por camuflagem de odores e evasão por parte do inquilino, assim como habituação de odores por parte do hospedeiro. Adicionalmente, mostramos que sistemas hospedeiro-inquilino, de diferentes regiões, podem estar evoluindo por meio de mecanismos distintos. Nossos resultados podem contribuir para uma melhor compreensão dos mecanismos envolvidos na coexistência de espécies na reduzida escala dos ninhos.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1861452 - ANA PAULA ALBANO ARAUJO
Externo à Instituição - DANIELA FARIA FLORENCIO
Externo à Instituição - PAULO FELLIPE CRISTALDO

Notícia cadastrada em: 30/08/2021 11:46
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