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Banca de QUALIFICAÇÃO: GABRIELLE DE SOUZA CARDOSO

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: GABRIELLE DE SOUZA CARDOSO
DATA: 26/08/2021
HORA: 14:00
LOCAL: BANCA VIRTUAL [https://meet.google.com/yey-xors-cqw?hs=122&authuser=0 ]
TÍTULO: ECOLOGIA DAS SERPENTES DE UM FRAGMENTO DE MATA ATL NTICA CIRCUNDADO POR MATRIZ URBANA EM SÃO CRISTÓVÃO, SERGIPE, BRASIL
PALAVRAS-CHAVES: Ofidiofauna, taxocenose, morfologia, urbanização, História Natural
PÁGINAS: 24
GRANDE ÁREA: Ciências Biológicas
ÁREA: Ecologia
SUBÁREA: Ecologia de Ecossistemas
RESUMO:

A fragmentação e perda de habitats estão entre as principais ameaças à biodiversidade e podem ser resultantes de diversos processos como por exemplo a urbanização. Anfíbios e répteis estão entre os vertebrados terrestres mais vulneráveis às mudanças ambientais, sendo afetados de nível individual às comunidades. Serpentes possuem diversidades ecológica e comportamental que as habilitam como bons modelos ecológicos para o entendimento de padrões de biodiversidade. Apesar de espécies nativas persistirem em fragmentos urbanos, estas áreas ainda são pouco estudadas. As informações sobre ecologia de serpentes da Mata Atlântica do Nordeste concentram-se principalmente nos Estados da Bahia, Paraíba e Pernambuco. Em Sergipe, pesquisas com enfoque na ecologia de serpentes ainda são escassas. O presente estudo objetiva caracterizar a taxocenose de serpentes e avaliar a relação entre morfologia e uso do substrato, em um fragmento urbano de Mata Atlântica de São Cristóvão, Sergipe, a fim de evidenciar a biodiversidade da região e contribuir para a conservação de espécies e habitats. A área de estudo compreende o campus da Universidade Federal de Sergipe (UFS), localizado no município de São Cristóvão (SE), em um fragmento urbano com remanescentes de Mata Atlântica. Essa área foi subdivida nas subáreas A, localizada externa ao campus e próxima à rodovia; B, interna ao campus e no entorno da pista de atletismo; e C, externa ao campus, nas adjacências da subárea B. Para a coleta de dados primários estão sendo realizadas campanhas mensais, 11 até o momento, por meio de busca ativa, armadilhas de interceptação e queda, e encontros ocasionais. Também serão utilizados dados secundários extraídos da Coleção Herpetológica da Universidade Federal de Sergipe e da literatura. A análise de dados consistirá em avaliar a riqueza e abundância das espécies na área estudada, analisar seus padrões de atividade diária e sazonalidade, estabelecer os padrões biogeográficos e de similaridade com outras áreas de Mata Atlântica e fragmentos urbanos, e relacionar a morfologia dos indivíduos com o uso do substrato a partir das medidas corporais e dos micro-habitats nos quais são encontrados. Durante as campanhas realizadas entre setembro de 2020 e julho de 2021, foram registrados 57 indivíduos de oito espécies de serpentes. A relação entre a curva de acumulação de espécies e o índice de Jackknife 1 demonstrou uma eficiência amostral de 81,5% até o momento, estimando 9,82 de riqueza para a área. A espécie mais incidente e abundante foi Micrurus ibiboboca (I=19; N=18), seguida de Leptophis ahaetulla (I=17; N=9). A maior parte das espécies possui número de ocorrência inferior a 10. O método de amostragem mais eficiente foi a busca ativa, totalizando 43 dos 57 registros. Em relação às subáreas, a maior parte das serpentes foram coletadas em A, composta por vegetação mais fechada e menor influência de descartes de resíduos. Oito registros foram realizados fora das subáreas pré-estabelecidas, em regiões adjacentes como áreas comuns do campus. Aproximadamente 70% dos indivíduos foram coletados durante a noite, porém nenhuma espécie teve ocorrência exclusiva a esse turno, com exceção de Bothrops leucurus (registro único).


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1543186 - RENATO GOMES FARIA
Interno - 1819383 - ADRIANA BOCCHIGLIERI
Externo à Instituição - FRANCIS LUIZ SANTOS CALDAS

Notícia cadastrada em: 24/08/2021 10:54
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