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Banca de DEFESA: RAYANNA HELLEM SANTOS BEZERRA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: RAYANNA HELLEM SANTOS BEZERRA
DATA: 21/02/2018
HORA: 09:00
LOCAL: Sala Multiuso do PPEC na UFS
TÍTULO: Ectoparasitos de morcegos em área de restinga, Sergipe: uma análise ecológica e filogenética
PALAVRAS-CHAVES: Acari, dípteras, distribuição geográfica, parasitismo, Phyllostomidae
PÁGINAS: 50
GRANDE ÁREA: Ciências Biológicas
ÁREA: Ecologia
SUBÁREA: Ecologia de Ecossistemas
RESUMO:

A estruturação da comunidade de parasitos de morcegos pode ser influenciada pela sazonalidade, tamanho corporal, sexo, distribuição geográfica e história evolutiva do hospedeiro. Esse estudo teve como objetivo caracterizar a comunidade de ectoparasitos associados a morcegos em área de restinga, Sergipe. As campanhas de campo foram realizadas mensalmente, durante duas noites consecutivas, entre outubro/2016 e setembro/2017. Para a captura de morcegos foram dispostas 10 redes de neblina no interior da mata e os ectoparasitos coletados foram armazenados em álcool 70%. Para os morcegos parasitados obtiveram-se as taxas parasitológicas, o índice de especificidade e registraram-se as infracomunidades. Foi avaliada a influência do tamanho corporal do hospedeiro sobre a riqueza e abundância de ectoparasitos através de regressão linear. Para os ectoparasitos mais abundantes foi verificada a influência do sexo do hospedeiro na taxa de prevalência, através do teste qui-quadrado, e na intensidade média através do teste t. Para a influência da sazonalidade sobre as mesmas taxas foi realizado GLM. A relação entre a extensão geográfica de ocorrência do hospedeiro e a riqueza de ectoparasitos foi avaliada por meio de regressão linear. A fim de verificar se hospedeiros filogeneticamente mais próximos compartilham parasitos, foi realizado teste de Mantel. Os morcegos parasitados pertencem às famílias Phyllostomidae (N=163; S=11) e Vespertilionidae (N=3; S=2). Os ectoparasitos correspondem às famílias Spinturnicidae (N=131; S=1), Argasidae (N=30; S=2), Nycteribiidae (N=9; S=2) e Streblidae (N=260; S=13). Os ectoparasitos mais abundantes foram Periglischrus iheringi e Trichobius joblingi. As infracomunidades registradas são compostas por espécies de diferentes gêneros. Não houve influência do tamanho corporal do hospedeiro sobre o parasitismo, o que pode estar associado à similaridade entre a massa corporal dos hospedeiros. A influência do sexo do hospedeiro na taxa de prevalência entre Artibeus lituratus e P. iheringi, sendo as fêmeas mais parasitadas, pode ser explicada pela maior suscetibilidade destas ao parasitismo decorrente do maior tempo de permanência nos abrigos. Em relação à sazonalidade, foram observadas diferenças nas taxas de prevalência e intensidade média para a associação entre Carollia perspicillata e T. joblingi, com maiores valores durante as épocas com temperaturas menores. Essa influência pode ser decorrente das diferenças biológicas entre as espécies de parasitos. Foi possível observar um aumento na riqueza de ectoparasitos com o aumento da extensão geográfica do hospedeiro, o que pode ser explicado pelo fato de hospedeiros com ampla distribuição possuírem maior probabilidade de encontro com os parasitos. Não houve relação entre a proximidade filogenética dos hospedeiros e o compartilhamento de parasitos, podendo estar relacionado aos diferentes padrões biogeográficos das áreas. Esse trabalho traz informações importantes relacionadas à interação parasito-hospedeiro, sobretudo para Sergipe, ressaltando a necessidade de mais análises envolvendo o tema a fim de compreender melhor os fatores que moldam essa relação.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1819383 - ADRIANA BOCCHIGLIERI
Interno - 2019114 - SIDNEY FEITOSA GOUVEIA
Externo à Instituição - GUSTAVO GRACIOLLI

Notícia cadastrada em: 25/01/2018 14:10
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