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Banca de DEFESA: DANILLO BARROSO SOUZA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: DANILLO BARROSO SOUZA
DATA: 20/02/2018
HORA: 14:00
LOCAL: A definir
TÍTULO: COMPORTAMENTO SOCIAL DE Alpheus estuariensis (DECAPODA: CARIDEA: ALPHEIDAE) E DE SUA RELAÇÃO COM ESPÉCIES ASSOCIADAS AOS SEUS REFÚGIOS
PALAVRAS-CHAVES: Associação, Atração química, Sistema de acasalamento, Comportamento de guarda.
PÁGINAS: 64
GRANDE ÁREA: Ciências Biológicas
ÁREA: Ecologia
SUBÁREA: Ecologia de Ecossistemas
RESUMO:

Certos grupos animais constroem e mantém refúgios (tocas, ninhos etc) que lhes servem de proteção contra predadores, contra condições ambientais adversas como também como locais adequados para reprodução. A vida em refúgios pode não somente fornecer informações acerca do comportamento social da espécie que o utiliza, mas também aspectos relacionados às interações ecológicas, uma vez que a construção destes refúgios proporciona uma variedade de nichos que podem ser explorados por uma série de outros organismos. Estudos sugerem a associação entre Salmoneus carvachoi e Alpheus estuariensis bem como entre este último e peixes gobídeos do gênero Gobionellus devido ao fato de estes já terem sido encontrados compartilhando os refúgios de A. estuariensis. Neste sentido, o objetivo deste trabalho foi testar a hipótese da monopolização econômica de recurso e a hipótese de monogamia utilizando A. estuariensis como modelo. Também, objetivou-se testar a hipótese de que S. carvachoi é atraído quimicamente e visualmente por A. estuariesis. Por fim, foi testada a hipótese de que A. estuariensis é atraído quimicamente por Gobionellus stomatus e se este último é atraído visualmente por A. estuariensis, conforme já verificado em associações entre gobídeos e alfeídeos. As amostragens foram realizadas em duas áreas localizadas no estuário do Rio Vaza-Barris, Nordeste do Brasil, de Agosto a Novembro de 2016. A abundância média dos refúgios foi computada por meio de 30 réplicas aleatórias utilizando uma estrutura quadrada de 1,44 m². Quanto aos experimentos, os testes de atração química foram realizados em um aparato experimental formado por uma câmara central e duas câmaras laterais que podiam ser escolhidos pelos organismos testados em função do tratamento realizado. Os testes de atração visual foram realizados em aquários formados por um compartimento central e dois laterais, um dos quais abrigava A. estuariensis. Os camarões apresentaram uma distribuição aleatória em ambas as áreas. Machos e fêmeas encontrados juntos apresentaram uma baixa relação entre seus tamanhos, sendo os machos maiores que as fêmeas. Além disso, o quelípodo dos machos cresce proporcionalmente mais que o das fêmeas. A grande abundância de refúgios disponíveis no ambiente somados aos resultados já mencionados vai de encontro às hipóteses de comportamento de guarda e de monogamia. Não houve atração significativa em nenhum dos experimentos de A. estuariensis para com G. stomatus e vice-versa. Entretanto, S. carvachoi mostrou-se atraído por A. estuariensis em ambos os experimentos. Estes resultados, que vão de encontro com aqueles já verificados para algumas espécies de camarão da mesma família, gênero e até mesmo da mesma espécie, reforçam a ideia de que Alpheidae pode ser utilizada como modelo no estudo sobre como condições ambientais são capazes de modular o comportamento social de uma espécie. Além disso, a utilização dos refúgios construídos e mantidos por A. estuariensis e, consequentemente os benefícios adquiridos nesta atividade é a principal causa da co-ocorrência de S. carvachoi e G. stomatus nas tocas deste camarão.


MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - ANTONIO LEÃO CASTILHO
Presidente - 1775420 - GUSTAVO LUIS HIROSE
Interno - 1674021 - LEANDRO DE SOUSA SOUTO

Notícia cadastrada em: 25/01/2018 12:49
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