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Banca de QUALIFICAÇÃO: RODRIGO FARIAS DE CARVALHO TERRA

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: RODRIGO FARIAS DE CARVALHO TERRA
DATA: 31/07/2015
HORA: 15:00
LOCAL: Sala multiuso do PPEC
TÍTULO: ECOLOGIA DA LONTRA NEOTROPICAL Lontra longicaudis (OLFERS, 1818) PARA UMA ÁREA DE CAATINGA NO NORDESTE BRASILEIRO, RIO SÃO FRANCISCO, SERGIPE, BRASIL
PALAVRAS-CHAVES: lontra neotropical, hábitos alimentares, uso de área, caatinga
PÁGINAS: 22
GRANDE ÁREA: Ciências Biológicas
ÁREA: Ecologia
SUBÁREA: Ecologia de Ecossistemas
RESUMO:

A lontra neotropical Lontra longicaudis (Olfers, 1818) possui ampla distribuição, ocorrendo em grande parte da América Latina e em todo território brasileiro. Atualmente consta na Lista Nacional de Espécies Quase Ameaçados do Ministério do Meio Ambiente. No Brasil, os estudos se concentram nas regiões sul, sudeste e centro-oeste. A maioria dos trabalhos sobre L. longicaudis no nordeste brasileiro limita-se a registros pontuais em algumas localidades. Quanto à distribuição na região da caatinga, não se tem informações na literatura acerca da espécie. A dieta consiste basicamente de peixes e crustáceos. Por consequência, L. longicaudis habita preferencialmente regiões associadas a sistemas fluviais. É encontrada mais facilmente em áreas onde não há intensa atividade antrópica. O trabalho será realizado no Rio São Francisco, entre os municípios de Piranhas/AL, Poço Redondo/SE e Canindé de São Francisco/SE, na zona de amortização do Monumento Natural Grota do Angico, área de caatinga onde estão presentes algumas comunidades ribeirinhas. Desse modo, o trabalho tem como objetivo identificar quais os parâmetros ecológicos que influenciam uma população de L. longicaudis no Rio São Francisco em uma região de caatinga, definindo como elas se distribuem ao longo da área de estudo, quais os ambientes preferenciais, se há interferência antrópica no uso da área e os principais itens alimentares consumidos pela espécie. Nesse trecho serão coletadas mensalmente fezes para análise dos itens alimentares, os quais serão comparados com outros estudos através da Frequência de Ocorrência e Porcentagem Relativa de Ocorrência. Também serão monitorados mensalmente os principais pontos utilizados pela espécie e as regiões de ocupações humanas existências às margens do rio na área de estudo. Acredita-se que L. longicaudis alimente-se de peixes e crustáceos de hábitos bentônicos e lentos, características que facilitariam sua captura e consumo, apresentando um menor custo energético e melhor custo-benefício. Também espera-se encontrar uma relação negativa entre a distribuição da espécie para a região e as áreas de ocupação humana.


MEMBROS DA BANCA:
Interno - 1819383 - ADRIANA BOCCHIGLIERI
Externo à Instituição - RAONE BELTRÃO MENDES
Externo à Instituição - PATRICIO ADRIANO DA ROCHA

Notícia cadastrada em: 31/07/2015 11:19
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