Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: ROSANE KARINE TAVARES IDALINO
DATA: 24/02/2021
HORA: 14:00
LOCAL: Google Meet
TÍTULO: A ARGUMENTAÇÃO EM QUESTÕES SOCIOCIENTÍFICAS NA FORMAÇÃO INICIAL DE PROFESSORES DE CIÊNCIAS: O CASO DO XENOTRANSPLANTE
PALAVRAS-CHAVES: Argumentação; Questões Sociocientíficas (QSC); Xenotransplante.
PÁGINAS: 110
GRANDE ÁREA: Ciências Humanas
ÁREA: Educação
RESUMO:
A partir da metade do século XX, muitos trabalhos no ensino de ciências têm buscado estratégias que possibilitem a formação de alunos e professores capazes de realizar uma tomada de decisão consciente e informada. As questões sociocientíficas (QSC), devido ao seu caráter controverso e por abranger problemáticas sociais, são apontadas como potencializadoras, tanto na geração de argumentos como também na produção de evidências de desenvolvimento ético e moral. Uma destas QSC que podem ser trabalhadas nas aulas de ciências é o xenotransplante, isto é, transplante de órgãos ou de tecidos de animais não humanos para seres humanos. O objetivo desta pesquisa é identificar as habilidades argumentativas e as possíveis relações éticas de licenciandos em ciências a respeito da QSC xenotransplante. Como metodologia, o presente trabalho apresenta natureza qualitativa. O público alvo, foram professores de ciências em formação inicial do Campus Universitário Professor Alberto Carvalho/UFS, localizado na cidade de Itabaiana. A coleta de dados foi realizada através de grupos focais, suas análises foram feitas através do padrão argumentativo, proposto por Toulmin (2006) e os possíveis aspectos éticos e morais segundo as principais vertentes éticas. A partir da análise dos resultados, verificou-se que os licenciandos em ciências conseguiram elaborar argumentos, no entanto, de acordo com o layout argumentativo de Toulmin, a maior parte desses argumentos apresentaram uma estrutura simples, com poucos elementos. No que diz respeito ao compromisso ético, a maioria dos argumentos se enquadraram dentro da ética hedonista. Já no que tange a questão sociocientífica do xenotransplante, ela se mostrou uma eficiente promotora de debate.