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Banca de QUALIFICAÇÃO: FERNANDA RODRIGUES SANTANA

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: FERNANDA RODRIGUES SANTANA
DATA: 12/12/2018
HORA: 10:00
LOCAL: Auditório do DFA
TÍTULO: AVALIAÇÃO DO POTENCIAL ANTINOCICEPTIVO E ANTI-FLAMATÓRIO DO PECTINOLÍDEO “E” ISOLADO DAS INFLORESCÊNCIAS DE Hyptis pectinata (Lamiaceae)
PALAVRAS-CHAVES: Hyptis pectinata; pectinolídeos; anti-inflamatório; antinociceptivo.
PÁGINAS: 60
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Farmácia
RESUMO:

Introdução: A Hyptis pectinata (Lamiaceae) apresenta elevado potencial terapêutico devido à presença de óleos essenciais e de metabólitos secundários bioativos. No estado de Sergipe, a espécie H. pectinata, comumente conhecida como “canudinho” ou “sambacaitá”, é utilizada em algumas comunidades para o tratamento de inflamações, infecções bacterianas, dor e câncer. Em vista disso, é necessário uma maior investigação sobre os metabólitos secundários provenientes dessa espécie, uma vez que foi evidenciado em outros estudos que a fração enriquecida com pectinolídeos apresenta atividade antinociceptiva e anti-inflamatória em modelos experimentais de formalina na pata e peritonite induzido por carragenina nas doses de 100 e 200 mg/kg, confirmando assim o potencial terapêutico da H. pectinata. Dessa forma, o presente projeto visa isolar e purificar o pectinolídeo “E” das inflorescências de H. pectinata e avaliar seu efeito nociceptivo e anti-inflamatório do pectinolídeo “E” em camundongos. Metodologia: O extrato das inflorescências foi obtido por turboextração utilizando etanol como solvente extrator, realizou-se a partição líquido-líquido utilizando diclorometano, a partir de uma solução etanol/água, 60:40 (v/v), contendo o extrato. Posteriormente foi realizado o isolamento dos pectnolídeos utilizando-se colunas de vidro abertas empacotadas com sílica gel 60 (70-230 mesh), no modo de eluição gradiente 3:1:1; 2:2:1; 2:1:2; 0:1:4 (hexano, diclorometano e acetona). Para a purificação e isolamento dos pectinolídeos foi empregado o HPLC utilizando coluna C18 Luna (250 x 21,2 mm, 10μ), vazão de 16mL/min, Volume de injeção = 800μL. A detecção foi realizada por UV a 210 nm e a fase móvel MeOH/H2O (50/50). As substâncias foram identificadas por técnicas espectroscópicas, como RMN, e espectrometria de massas. Para avaliação dos efeitos farmacológicos do pectinolídeo E, por via oral, utilizou-se camundongos Swiss machos (20 a 30 g) com 2 a 3 meses de idade. Foram realizados testes de nocicepção induzida por formalina, peritonite induzida por carragenina, edema de orelha induzido por acetato de 12-O-tetradecanoilforbol (TPA) e toxidade aguda em artenia salina. Para tanto esse trabalho foi aprovado pelo comitê de ética em pesquisa animal (CEPA) n° do protocolo 25/2017. Resultados: Foram isoladas três substâncias: uma novo pectinolideo, o pectinolídeo E e o hiptolídeo, porém até o momento apenas o hipitolídeo tem estudos biológicos. Nos estudos in vivo, o Pectinolídeo E ensaiado no teste da formalina demonstrou uma sugnificativa atividade antinociceptiva e antiflamatoria na segunda fase do teste, com redução da atividade nociceptiva (12,5mg/kg p<0,01; 25mg/kg p<0,001; 50mg/kg p<0,001 respectivamente), a inibição da nocicepção apenas na segunda fase do teste da formalina é uma característica típica de inibidores de ciclo-oxigenase. No teste da peritonite induzida por carragenina, todas as doses também apresentaram resultados significativos (12,5 mg/kg; 25 mg/kg; 50 mg/kg) mostrando redução do número de leucócitos totais e no número de células polimorfonucleares (p<0,001). Já o teste do edema de orelha induzido por acetato de 12-O-tetradecanoilforbol (TPA), o pectinolide “E” apresentou resultados positivos em todas as doses (0,1; 0,3; 1 mg/orelha p<0,001), porém no teste utilizando a mieloperoxidase que é uma enzima que está presente nos neutrófilos e pode ser usada para marcar a presença dessas células em tecidos inflamados observou-se resultado significativo apenas na dose de (1 mg/orelha p<0,05). Conclusão: O pectinolídeo “E” demonstrou atividade anti-inflamatória e antinociceptiva nos modelos ensaiados, o que confirma o potencial terapêutico da H. pectinata, permitindo relacionar essas atividades ao pectinolídeo em estudo.


MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - DANIELLE GOMES SANTANA
Interno - 032.657.764-50 - JOSÉ GUEDES DE SENA FILHO
Presidente - 2027473 - MARCELO CAVALCANTE DUARTE

Notícia cadastrada em: 27/11/2018 14:34
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