Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: IRAÊ OLIVEIRA MOURA
DATA: 17/12/2018
HORA: 08:30
LOCAL: Auditório do DFA
TÍTULO: Plantas Alimentícias Não Convencionais na Ilha Mem de Sá,
SE, Brasil: Estudo nutricional, atividade antioxidante e citotoxicidade da batata doce
(Ipomoea batatas (L.) Lam.), do major gomes (Talinum paniculatum (Jacq.) Gaertn.) e
do caruru (Amaranthus deflexus L.)
PALAVRAS-CHAVES: PANCs, levantamento, diversidade, conhecimento popular, Ilha Mem de Sá.
PÁGINAS: 66
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Farmácia
RESUMO:
As Plantas Alimentícias Não Convencionais (PANCs), conhecidas popularmente como “erva daninhas ou mato” são espécies comestíveis com potencial valor nutricional e socioeconômico que necessitam ser resgatadas à agricultura familiar. O presente trabalho teve como objetivo realizar um levantamento das PANCs consumidas na Ilha Mem de Sá, município de Itaporanga D’Ajuda, Sergipe, Brasil. O estudo se desenvolveu conforme metodologia de “Amostragem de bola de neve” por meio de aplicação de questionário semi-estruturado que avaliou a origem do conhecimento sobre as plantas, membros consumidores da família, nome popular, formas e frequências de consumo, partes da planta consumidas, meios de obtenção e comercialização dessas plantas. Foram identificadas 31 espécies de PANCs, distribuídas em 22 famílias, com destaque para a Myrtaceae, Malvaceae e Fabaceae. A Talinaceae foi a que mais apresentou citações (15%) e o Talinum paniculatum (29,03%), Ipomoea batatas (25,81%) e Amaranthus deflexus L. (16,13%) foram as espécies com maior frequência, independente das famílias a qual pertencem. As plantas são obtidas, em sua maioria, por cultivo próprio (63,41%) e por coleta direta pela ilha (31,71%). A maioria das PANCs mencionadas possui hábito de crescimento herbáceo (48,39%), sendo as folhas as partes mais consumidas e a forma in natura (32,20%), a mais frequente. Os índices encontrados (diversidade de Shannon-Wiener = 3,12 e equidade de Pielou = 0,91) indicam que há riqueza dessas espécies na Ilha Mem de Sá e que o conhecimento está uniformemente distribuído entre os entrevistados. Desse modo, destaca-se a necessidade de mais estudos a cerca dessas plantas ainda pouco exploradas, bem como o resgate do uso alimentício pela comunidade em estudo e para toda sociedade, de um modo geral