A UFS preocupa-se com a sua privacidade

A UFS poderá coletar informações básicas sobre a(s) visita(s) realizada(s) para aprimorar a experiência de navegação dos visitantes deste site, segundo o que estabelece a Política de Privacidade de Dados Pessoais. Ao utilizar este site, você concorda com a coleta e tratamento de seus dados pessoais por meio de formulários e cookies.

Ciente
Notícias

Banca de QUALIFICAÇÃO: JULIANA GOUVEIA GALVÃO

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: JULIANA GOUVEIA GALVÃO
DATA: 26/07/2018
HORA: 14:00
LOCAL: Auditório do DFA
TÍTULO: Desenvolvimento de carreadores lipídicos nanoestruturados para o encapsulamento de carvacrol: uma alternativa nanotecnológica para o tratamento de leishmanioses.
PALAVRAS-CHAVES: carreadores lipídicos nanoestruturados, carvacrol, leishmania, lipídios sólidos, nanotecnologia, tratamento intravenoso.
PÁGINAS: 102
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Farmácia
RESUMO:

A Leishmaniose consiste em uma doença infecciosa negligenciada causada por protozoários do gênero Leishmania família Trypanosomatidae. Devido à dificuldade no controle do inseto vetor e a inexistência de vacina efetiva, a quimioterapia torna-se uma das principais formas de tratamento dessa doença. Entretanto, além do tratamento convencional da leishmaniose apresentar alguns efeitos adversos, eles são caros e as espécies de Leishmania tem demonstrado resistência, portanto, produtos naturais podem fornecer uma importante alternativa para o tratamento das leishmanioses. O monoterpeno carvacrol tem sido recentemente reportado como um potente agente leishmanicida. Além disso, alguns estudos têm reportado a utilização de carreadores lipídicos nanoestruturados como sistemas de liberação de agentes leishmanicidas. Dessa forma, o objetivo deste trabalho é desenvolver carreadores lipídicos nanoestruturados (CLNs) para o encapsulamento de carvacrol para o tratamento de leishmanioses. Primeiramente foi avaliada a influência do carvacrol na matriz lipídica a partir da caracterização por Calorimetria Exploratória Diferencial (DSC), Termogravimetria (TG), Espalhamento de raios X a baixo ângulo (SAXS) e Microscopia de luz polarizada (MLP). Os CLNs inertes foram preparados através do método de microemulsão a quente e avaliados a influência da matriz lipídica e concentração dos componentes na formação dos CLNs. Além disso a cinética de liberação do carvacrol a partir dos CLNs, a citotoxicidade, a viabilidade sobre formas promastigotas, e o perfil farmacocinético do carvacrol livre e encapsulado foram avaliados. Através da avaliação da influência do carvacrol na matriz lipídica foi possível sugerir que o carvacrol também pode atuar como lipídio líquido dos CLNs pois foi observado nas análises de TG, DSC, SAXS e PLM que as matrizes lipídicas se tornaram menos estruturadas ao adicionar concentrações crescentes de carvacrol. Além disso, através da análise de DSC foi observado que o carvacrol foi miscível nos lipídeos sólidos e na faixa de concentração testados. Os CLNs com carvacrol foram obtidos com sucesso através do método de diluição de microemulsão a quente. As formulações de CLNs contendo carvacrol que apresentaram menor diâmetro médio e estreita distribuição de tamanho (adequadas para administração intravenosa) e maior eficiência de encapsulação, foram aquelas preparadas com o lipídio sólido cera de abelha (EHL=9) e concentração de 5% de lipídios e tensoativo. O perfil de liberação do carvacrol a partir dos CLNs foi ajustado ao modelo de Korsmeyer e Peppas, e Weibull e demonstrou que o mecanismo de liberação é possivelmente do tipo difusão Fickiana. Além disso, o encapsulamento do carvacrol em CLNs proporcionou uma menor citotoxicidade em relação ao carvacrol livre (p < 0,05). Entretanto a encapsulação do carvacrol em CLNs não modificou a viabilidade sobre formas promastigotas do parasita. Por fim, o perfil farmacocinético in vivo do carvacrol após administração IV bolus sugere que provavelmente este monoterpeno fenólico passa por circulação enterohepática e por isso apresentou um longo tempo de meia-vida de eliminação (t1/2) de 51,07 ± 2,80 h e baixo valor de clearance (Cl) de 0,057 ± 0,003 L/h. Também foi possível observar que a C0, o t1/2 e tempo de residência médio (MRT) e Vdss do carvacrol encapsulado foram maiores do que o carvacrol livre (p < 0,05), o que favorece uma maior distribuição do carvacrol nos tecidos alvo.


MEMBROS DA BANCA:
Interno - 032.657.764-50 - JOSÉ GUEDES DE SENA FILHO
Interno - 1467719 - LUCINDO JOSE QUINTANS JUNIOR
Externo à Instituição - PATRICIA SEVERINO
Externo ao Programa - 2208516 - ROBERTA PEREIRA MIRANDA FERNANDES
Presidente - 2337777 - ROGERIA DE SOUZA NUNES

Notícia cadastrada em: 17/07/2018 11:42
SIGAA | Superintendência de Tecnologia da Informação/UFS - - | Copyright © 2009-2024 - UFRN - bigua2.bigua2 v3.5.16 -r19032-7126ccb4cf