A UFS preocupa-se com a sua privacidade

A UFS poderá coletar informações básicas sobre a(s) visita(s) realizada(s) para aprimorar a experiência de navegação dos visitantes deste site, segundo o que estabelece a Política de Privacidade de Dados Pessoais. Ao utilizar este site, você concorda com a coleta e tratamento de seus dados pessoais por meio de formulários e cookies.

Ciente
Notícias

Banca de DEFESA: THAYSNARA BATISTA BRITO

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: THAYSNARA BATISTA BRITO
DATA: 26/02/2018
HORA: 09:00
LOCAL: Auditório do DFA
TÍTULO: AVALIAÇÃO DA TOXICIDADE E RELAÇÃO ESTRUTURA-ATIVIDADE DE DERIVADOS DO INDOL 3-SUBSTITUÍDOS EM Aedes aegypti (Diptera:Culicidae) E Artemia sp. (Artemidae)
PALAVRAS-CHAVES: Indol, Aedes aegypti, Dengue, Chicungunya, Zika e Atividade larvicida, Artemia sp.
PÁGINAS: 92
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Farmácia
RESUMO:

Consideradas doenças virais de grande reemergência no mundo, a dengue, chikungunya e zika têm como principal vetor o Aedes aegypti (L.) (Diptera:Culicidae). Dando ênfase à zika, esta é uma enfermidade autolimitada relacionada ao aumento de casos de microcefalia em neonatos. As intervenções sobre esse vetor incluem a redução do vírus transmissor e o impedimento do contato vetor-humano através de controles mecânico, biológico, químico e ações educativas. Sendo o controle químico muito utilizado na saúde pública, especialmente pelo uso de larvicidas. Porém, sua aplicação excessiva e indiscriminada faz com que o inseto adquira resistência, havendo a necessidade constante de troca do larvicida. Uma alternativa para evitar problemas ocasionados pela utilização desses produtos é a pesquisa por novos compostos com menos impacto ambiental e melhores benefícios à saúde humana. Para determinar a toxicidade aguda de produtos químicos frente a uma espécie não-alvo, um teste simples com microcrustáceos tem sido utilizado através de um estudo prévio de toxicologia ambiental em microcrustáceos Artemia sp. O indol é um derivado do aminoácido triptofano, pertencente à classe dos alcalóides (metabólito secundário de plantas) e apresenta uma gama de atividades biológicas. Sua estrutura química possui um anel heterocíclico pirrólico, sendo o C3 deste anel suscetível a reagir quimicamente, possibilitando a obtenção de seus derivados sintéticos, por reação regioseletiva de Friedel-Crafts. Assim, foram sintetizados 12 análogos do indol como potenciais agentes larvicidas contra o Ae. aegypti no seu 3º estágio larvar seguido pela avaliação da toxicidade em náuplios de Artemia sp. Os compostos sintetizados foram identificados por cromatografia em camada delgada, purificados em coluna cromatográfica de sílica gel 60, e caracterizados por ponto de fusão, RMN de 13C e 1H, espectro de massas e infravermelho. Os bioensaios foram realizados utilizando 20 larvas por teste, copos descartáveis contendo 20 mL da solução teste em triplicata. Derivados de cadeias alifáticas ramificadas foram mais potentes que os demais, e os lineares exibiram oscilação de potência conforme acréscimo das cadeias de metileno. Ensaios de toxicidade apontaram que a (3-clorofenila)1-(1H-indol-3-ila)metanona, com alta potência larvicida (CL50 = 50.59 ppm), exibiu o maior índice de seletividade (IS >19,7), sendo menos tóxico para Artemia sp do que para o Ae. aegypti. As relações entre mudanças estruturais dos derivados do indol e seus resultados de CL50 fornecem informações que podem contribuir para a compreensão da influência de propriedades físico-químicas na ação larvicida desta classe de compostos, sem prejuízos ao ecossistema.


MEMBROS DA BANCA:
Interno - 2027473 - MARCELO CAVALCANTE DUARTE
Presidente - 1337195 - SOCRATES CABRAL DE HOLANDA CAVALCANTI
Externo ao Programa - 2269753 - TIAGO BRANQUINHO OLIVEIRA

Notícia cadastrada em: 09/02/2018 07:11
SIGAA | Superintendência de Tecnologia da Informação/UFS - - | Copyright © 2009-2024 - UFRN - bigua3.bigua3 v3.5.16 -r19032-7126ccb4cf