Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: YASMIM MARIA BARBOSA GOMES DE CARVALHO
DATA: 27/11/2015
HORA: 09:00
LOCAL: A definir
TÍTULO: Complexos supramoleculares de acetato de hecogenina/ -ciclodextrina: preparação e caracterização físico-química
PALAVRAS-CHAVES: complexos supramoleculares, acetato de hecogenina, -ciclodextrina, caracterização físico-química
PÁGINAS: 40
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Farmácia
RESUMO:
A formação de complexos de inclusão (CI) com ciclodextrinas (CDs) naturais e sintéticas tem sido um dos principais recursos empregados pela indústria farmacêutica nos últimos anos com o objetivo de aumentar a solubilidade em água de fármacos fracamente solúveis, melhorando sua estabilidade e biodisponibilidade. Dentre as CDs naturais, a b-CD é a mais utilizada, uma vez que é obtida com um elevado rendimento e baixo custo, como também, por apresentar tamanho apropriado para acomodar uma grande variedade de substâncias lipofílicas. Assim, a formação de CI acetato de hecogenina/β-CD (AH/β-CD), mostra-se favorável, visto que esta saponina pertencente a classe dos glicosídeos esteroidais, com atividades farmacológicas já descritas na literatura, apresenta propriedade afrogênica e solubilidade limitada em meio aquoso. Dessa forma, o presente estudo teve como objetivo preparar através dos métodos de mistura física (MF), malaxagem (MA), liofilização (LI) e filtração (FI) complexos supramolecures AH/β-CD, nas razões molares de 1:1 e 1:2 (AH: β-CD), como também, caracterizá-los físico-quimicamente através da calorimetria exploratória diferencial (DSC), termogravimetria/termogravimetria derivada (TG/DTG), titulação Karl Fischer (KF), espectrofotometria de absorção na região do infravermelho com transformada de Fourier (FTIR), microscopia eletrônica de varredura (MEV), difração laser (DL), difração de raios X (DRX), ressonância magnética nuclear (RMN) e Docking. Os resultados de caracterização físico-química demonstraram que o LI na razão molar de 1:2 foi o melhor método de complexação, visto que, nas curvas DSC e TG/DTG foi possível observar respectivamente, o desaparecimento do ponto de fusão do AH, e a redução significativa de perda de massa na primeira etapa (Dm1= 5,62 ± 0,64 % entre 30-270 °C), com aumento da temperatura de degradação de 247 °C para 300 °C, indicando maior estabilidade térmica. O espectro do FTIR apresentou variações de intensidade e alongamento de bandas características do AH; o MEV, diminuição significativa de tamanho e perda da estrutura cristalina e o DRX, diminuição da intensidade e surgimento de novos picos, sugerindo interação entre o AH e a b-CD.